De despertador humano a ressuscitador: conheça 6 profissões populares que deixaram de existir

O POVO listou algumas profissões que deixaram de existir, mas que já foram vistas como funções de ponta ou necessárias

Já imaginou contratar alguém para servir de “despertador humano”, que te acorda para você não se atrasar em um compromisso? Ou ter uma pessoa para apagar e acender a luz dos postes?

Se isso nem passou pela sua cabeça, saiba que no passado essas e outras funções, no mínimo curiosas, eram comuns nos grandes centros urbanos do mundo.

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Com a invenção de novas tecnologias, o modelo de trabalho e algumas profissões vão se tornando obsoletas, ou mudam de formato para se configurar com a realidade. 

 

Conforme o analista de mercado do Sine/IDT, Erle Mesquita, esse é um processo natural que ocorre ao longo da história.

"Acaba acontecendo de tempos em tempos, embora muitas ocupações tenham permanecido, uma vez que seu conteúdo ou até mesmo a mudança de nomenclatura não significa uma alteração brusca da atividade" pontua Erle.

O especialista comenta ainda que na era tecnológica que estamos vivendo muitas ocupações tendem a desaparecer e em contrapartida, outras podem crescer, como a área da tecnologia e saúde.

Pensando nisso, O POVO listou algumas profissões que deixaram de existir, mas que já foram vistas como tecnologia de ponta ou necessárias para a saúde. Confira:

1) Acendedor de poste

Antes do surgimento da energia elétrica, os postes de iluminação da rede pública utilizavam um sistema de iluminação a gás ou óleo.

Como era preciso que fossem acesos manualmente no final da tarde e apagados no início da manhã, além de receber manutenção, a profissão de acendedor de poste era necessária para os grandes centros urbanos, onde dispunham de tal "regalia".

No Brasil, o Rio de Janeiro foi a primeira cidade a receber luz elétrica.

Com a criação da lâmpada incandescente em outubro de 1879 por Thomas Edison e sua consequente popularização, além da expansão do sistema elétrico, a profissão ficou desvalorizada e acabou ficando obsoleta.

2) Caçador de ratos

Atualmente, com a proliferação e propagação de animais e insetos em espaços urbanos, é comum que se chame um serviço de dedetização. Porém, quando não existiam venenos eficazes, era comum que fossem contratados "caçadores de ratos".

A Europa sempre teve muitos problemas com a proliferação de rato e outros insetos. Estes profissionais eram importantes no final do século XIX e início do XX.

E eles se utilizavam de várias técnicas para capturar os roedores, como armadilhas, e até recebiam ajuda de cachorros. Os ratos eram procurados em bueiros, sótãos, porões e esgotos.

3) Operador de mimeógrafo

Se você é da geração millenial, você deve ter visto mimeógrafo sendo utilizado, por exemplo, por professores, para imprimir manualmente provas e apostilas. Ele pode ser considerada o avô da impressora como conhecemos hoje.

As cópias feitas pelo mimeógrafo tinham um cheirinho de álcool. O aparelho funcionava com o auxílio de uma manivela e o professor escrevia exercícios numa folha de papel carbono. O texto era colocado em um rolo e as cópias iam sendo feitas à medida que rodavam o mimeógrafo.

O operador de mimeógrafo era semelhante aos que trabalham com xerox - o documento original era entregue ao profissional e eram feitas tantas cópias quanto fossem solicitadas. Com o surgimento de novas tecnologias, a profissão se tornou obsoleta.

4) Ressuscitador

Essa era uma profissão considerada ilegal no século XIX, pois eles eram contratados para invadir cemitérios no intuito de roubar cadáveres para as universidades estudarem o corpo humano, uma vez que o processo para obter um cadáver através de meios legais era complexo e demorado.

5) Despertador humano (batedor)

Você já se perguntou como as pessoas faziam para acordar no horário sem se atrasar para um compromisso ou trabalho? Sem possuir o alarme modo “soneca”, os chamados despertadores humanos eram requisitados.

Com a Revolução Industrial, era comum que as pessoas contratassem “despertadores humanos” para não se atrasarem para o emprego.

A função era pior que o som do alarme do celular atualmente: para acordar os contratantes, os despertadores humanos batiam nas janelas usando pedaços de madeira ou jogavam pequenas pedras nas vidraças.

A função foi perdendo destaque com a criação de despertadores em 1876 e, hoje, o objeto em si está perdendo espaço para o telefone celular.

6) Ouvinte de aviões

A função de detector de aviões era utilizada durante a Primeira Guerra Mundial. Este funcionário servia como um radar para detectar se um avião inimigo estava se aproximando através do som. O objeto usado para auxiliar na tarefa era conhecido como "tuba de guerra" ou "trombeta sonora".

 

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