Você fala rápido com seu cão? Saiba qual melhor jeito de se comunicar

Em vez de usar voz fina e rápida para falar com seu cão, pesquisa afirma que pode ser mais eficaz para a compreensão deles se o dono falar de forma lenta

Uma pesquisa realizada na Universidade de Genebra, na Suíça, investigou qual poderia ser a melhor forma de se comunicar com os cães e descobriu que o modo como muitas pessoas falam pode não ser eficaz para eles. Conforme os pesquisadores, adotar um ritmo mais lento na fala é o ideal para se conectar com os pets.

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Comunicação com os cães: porque falar rápido em tom agudo não é o ideal?

Para quem pretende construir um vínculo mais profundo com seu cachorro de estimação, a pesquisa sugere que os donos adaptem a velocidade e o tom de voz para uma forma mais lenta e grave.

Isso porque a resposta neural dos cães à fala humana é mais completa quando recebida entre duas a três sílabas por segundo. Quando são pronunciadas mais que isso, a compreensão “fica no meio do caminho”, disseram os pesquisadores.

Durante a pesquisa, quando os humanos conversaram com os animais, os pesquisadores notaram uma interferência de compreensão dos cães no momento em que as pessoas ficavam mais agitadas.

Além da percepção do tom de voz, outra pesquisa realizada na Universidade de Bristol, na Inglaterra, revelou que os pets também conseguem detectar o estresse de seus companheiros, a partir do cheiro do suor que exala do corpo. 

Conforme o estudo, foi entendido que esses animais reagem emocionalmente quando captam o estresse humano. Ou seja, quando os animais se aproximavam do cheio do suor, ficavam mais pessimistas, chegando até a se afastar dos petiscos oferecidos a eles durante a análise.

Quando não havia esse odor, os cães agiam normalmente.

Comunicação com os cães: como a pesquisa foi realizada?

Os cientistas da Universidade de Genebra usaram como instrumento de estudo referencial o som vocal que os cães e os humanos fazem para chegarem à conclusão comparativa entre os dois.

Ao todo, foram reunidos 30 cães e 49 humanos para a pesquisa. Após analisarem os animais, dividiram as pessoas em dois grupos para diferentes ensaios, mas todos falando cinco idiomas diferentes: 27 se comunicando com outros humanos e o resto, 22, com os cães.

Para comparar as respostas cerebrais, os cientistas utilizaram da eletroencefalografia (EEG), que é um método de monitoramento eletrofisiológico utilizado para registrar a atividade elétrica do cérebro. Normalmente o procedimento é não-invasivo, com eletrodos colocados na cabeça.

O resultado mostrou que os humanos falam mais rápido com os cães, que são animais que latem, rosnam, ladram e choram a uma taxa de cerca de duas vocalizações por segundo, quando os humanos falam quatro sílabas por segundo.

Já os cientistas da Universidade de Briston, na Inglaterra, recrutaram 18 cães de raças variadas, seus donos e mais 11 voluntários que não eram familiares aos animais.

Para coletar as amostras de suor citadas anteriormente, os estudantes submeteram as pessoas a um teste de estresse, colocando-os para falar em público. 

Após coletadas, as amostras foram expostas aos animais, que tiveram comportamentos pessimistas ao negar os petiscos oferecidos.

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