Explosão no espaço faz com que cientistas descubram tipo raro de estrela fora da Via Láctea

Chamadas de "magnetares", este tipo raro de estrela libera fortes quantidades de raios gama e X. Confira;

Uma explosão no espaço, classificada como “ultrabrilhante”, fez com que astrônomos encontrassem a primeira estrela de nêutrons, ou “magnetares”, para além dos limites da nossa galáxia, a Via Láctea. A explosão foi detectada em uma galáxia conhecida como Messier 82, ou M82. Saiba mais:

Magnetares, ou estrelas de nêutrons, são objetos astronômicos compactos, com um forte campo magnético. Eles são apelidados de “os ímãs mais potentes do universo”.  

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Estes astros são restos de núcleos de estrelas mortas, que passaram pelo processo de supernova Explosão que marca o fim da vida de uma estrela. Após a explosão, há um brilho repentino e intenso. Em seguida, o astro vai lentamente perdendo a luz. . Dentre suas características, os magnetares têm tamanho reduzido, altas temperaturas, forte luminosidade e rápida rotação.

Explosão de magnetar foi divulgado por cientistas europeus

Conforme artigo publicado pela revista Nature Uma das mais importantes revistas científicas do mundo. Foi publicada pela primeira vez no Reino Unido em novembro de 1869.  na quarta-feira, 24. De acordo com a pesquisa, a explosão do magnetar da galáxia Messier 82 liberou uma grande quantidade de energia no universo, ainda que apenas por uma pequena fração de segundo.

A explosão foi detectada pelo telescópio INTEGRA, da Agência Espacial Europeia (ESA), no dia 15 de novembro de 2023. Após a detecção, análises feitas por 35 cientistas de diversos países europeus concluíram que tudo se tratava da ação de um magnetar na galáxia Messier 82.

A energia emitida pelo magnetar de M82 equivale a toda energia liberada pelo Sol em quase 10 mil anos. Conforme divulgado pela CNN, existem cerca de 30 magnetares na Via Láctea. Em casos de explosões, esses objetos emitem raios gama e X. Esses dois tipos de radiação também são liberados pelo nosso Sol.

Além da revista Nature, o estudo também foi publicado com o título "Uma explosão gigante magnetar na galáxia estelar próxima M82" (tradução livre) na plataforma Arxiv, mantido pela Cornell University, localizada em Nova Iorque, EUA.

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"Galáxia do Charuto" está a mais de 100 quintilhões de quilômetros de distância

A galáxia Messier 82, ou Galáxia do Charuto, onde foi detectada a explosão, foi descoberta em 1774 pelo astrônomo alemão Johann Elert Bode. Este corpo celeste está localizado a 11,4 milhões de anos-luz Um ano-luz é o equivalente a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros no total, o que significa que a luz pode percorrer essa distância em um ano terrestre (365 dias).  de distância da Terra. Essa distância corresponde a cerca de 108 quintilhões de quilômetros.

A galáxia recebeu este apelido devido ao formato que ela apresenta quando vista da Terra. A observação deste corpo não é possível por olho nu, sendo imprescindível o uso de potentes telescópios.

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