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Com chuvas da pré-estação, Cachoeira do Boi Morto volta a registrar quedas d'água em Ubajara

Atração turística da cidade em época chuvosa, cachoeira teve a paisagem modificada pelas primeiras chuvas de 2022

As fortes chuvas registradas nos primeiros dias de janeiro em Ubajara, na Serra da Ibiapaba, transformaram a paisagem da Cachoeira do Boi Morto, um dos principais cartões postais da cidade, localizada a 340 km de Fortaleza. Nesta quinta-feira, 13, a cascata voltou a registrar quedas d'água para a surpresa dos moradores, que esperavam o transbordo durante o período da quadra chuvosa, entre fevereiro e maio.

Com a cheia, a expectativa é que a cachoeira receba um grande número de visitantes neste fim de semana. A movimentação no local se mantém alta desde os primeiros instantes do derrame das águas. A maioria dos frequentadores são oriundos de outros municípios da região, como Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu e Tianguá.



A abundância hídrica que embeleza o cenário da cascata é resultado do bom volume de chuvas registrado no início de 2022 na Serra da Ibiapaba. Segundo o Calendário de Chuvas, painel monitorado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre os dias 1º e 14 de janeiro, a região registrou média pluviométrica de 98 milímetros (mm), cerca de 84% a mais do que o volume de todo o mês observado em 2021, que foi pouco mais de 53 mm.

Embora os números sejam positivos, ainda estão abaixo da normal climatológica prevista para o período, algo em torno de 108 mm. Contudo, como ainda faltam mais de quinze dias para o mês acabar, a expectativa é que esse indicador também possa ser superado, caso haja registros de novas precipitações.

Em Ubajara, onde a cachoeira fica localizada, o acumulado das chuvas ficou acima da média regional. Até esta sexta-feira, 14, o indicador pluviométrico do município marcava aproximadamente 155 mm, volume acima da normal climatológica (133 mm) e maior do que o índice registrado durante todo o mês de janeiro do ano passado (141 mm).

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Chuvas fazem açude sangrar em Crateús

Com as chuvas de pré-estação registradas em janeiro no Ceará, os reservatórios hídricos começam a reagir ao cenário de escassez vivenciado até o fim de 2021. Um deles é a Barragem do Batalhão, em Crateús, que foi o primeiro açude do Estado a registrar sangria das águas em 2022. Conforme consta no Portal Hidrológico, da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o transbordo começou no último dia 8. Desde então, o aporte hídrico do reservatório se mantém acima de 100%. Até dezembro do ano passado, o volume era apenas 22,15%.

Se mais chuvas forem registradas nos próximos dias, o açude Germinal, em Palmácia, pode verter ser o próximo reservatório do Estado a verter suas águas. Atualmente, a barragem registra armazenamento de 94% da sua cota máxima. No começo do mês, em 1º de janeiro, o nível era de pouco mais de 77%.

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