Inspetor teria sido morto por ser policial, aponta investigação

Operação policial resultou na apreensão de dois adolescentes suspeitos de envolvimento no crime, além de um homem morto em confronto com a Polícia

A morte do inspetor Glicério Felix de Almeida, de 41 anos, completou quatro dias, e há duas linhas de investigação para a motivação do crime. Uma delas é de que o agente de segurança, que era lotado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi assassinado por ser policial. As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa nessa quarta-feira, 20, por meio do delegado-geral da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), Márcio Gutiérrez.

Glicério visitava parentes no município de Granja, a 332 quilômetros de Fortaleza, e foi morto a tiros em via pública. 

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Além da primeira linha de investigação, de que o inspetor foi morto por ser policial, uma outra possibilidade é de que os criminosos pretendiam roubar a arma dele. 

Durante a coletiva, todos os delegados usaram uma faixa preta no distintivo sinalizando o luto. "A Polícia Civil do Ceará está de luto desde a perda do nosso inspetor de Polícia Civil Glicério Felix", pontou Gutiérrez. 

Adolescentes são apreendidos suspeitos pela morte de inspetor

Segundo o delegado-geral, após a morte do inspetor houve uma operação que resultou na apreensão de dois adolescentes que teriam participado diretamente do fato. Na ação, um homem trocou tiros com os policiais e foi morto, conforme a PC-CE.

Os policiais civis localizaram, na Parnaíba (RN), cinco integrantes do grupo criminoso dos suspeitos que têm envolvimento na morte de Glicério Felix. Eles foram detidos junto de fuzil, outras armas de fogo e vasta quantidade de drogas.

Há uma investigação no município de Granja e em outras cidades. "A Polícia Civil não vai descansar enquanto não tivermos todos os responsáveis presos e todos os integrantes dessa quadrilha atrás das grades", finalizou Márcio Gutiérrez.

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Segurança Pública crime Ceará Polícia Civil Ceará morte inspetor Ceará

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