Mulher é presa suspeita de proferir injúrias raciais em restaurante no Crato

A acusada teria chamado a vítima de "negrinha", além de dizer que o lugar de pessoas negras era como escravos

Uma mulher foi presa suspeita de cometer injúria racial em uma churrascaria no município do Crato, a 502,3 km de Fortaleza. De acordo com a vítima, a acusada se levantou da mesa onde estava e proferiu contra ela ofensas de cunha racista. Ela a teria chamado de “negrinha”, além de dizer que o lugar de pessoas negras era como escravos.

A acusada foi presa, mas logo depois foi solta após uma audiência de custódia realizada nessa terça-feira, 13. Ela está proibida de frequentar o restaurante pelos próximos seis meses e de se ausentar da cidade.

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O restaurante, BAIÃO.COM, publicou uma nota repudiando a situação. “Lamentamos profundamente o ocorrido. A igualdade e o respeito são valores fundamentais para nós e faremos todo o possível para garantir que nosso restaurante seja um espaço livre de discriminação”, diz trecho do documento.

Desde o ano passado, o crime de injúria racial passou a ser equiparado ao crime de racismo. No passado a pena era de três meses a um ano de prisão, além de multa. Agora, a pena é de dois a cinco anos de prisão.

Com informações do repórter Yago Ponte da O POVO CBN Cariri

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Racismo injúria racial churrascaria

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