34 pessoas são detidas por briga entre torcidas em Caucaia

Uma pessoa ficou gravemente ferida na confusão, da qual mais de 200 pessoas teriam participado, conforme a PM. Dois dos homens tiveram prisão preventiva decretada

Trinta e um homens e três adolescentes foram detidos na tarde desse sábado, 30, em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza), suspeitos de envolvimento com briga de torcidas. Uma pessoa ficou gravemente ferida na confusão, da qual mais de 200 pessoas teriam participado.

Conforme relatório de ocorrência, policiais militares foram acionados para uma ocorrência de briga entre torcedores de Ceará e Fortaleza em um posto de gasolina no bairro Parque Potira. “Inclusive, teve disparos de arma de fogo no momento e, segundo alguns envolvidos, teria sido disparado por facções ali próximo”, consta no relatório.

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Os PMs solicitaram apoio e, somente após isso, os participantes da briga passaram a se dispersar e fugir. Parte dos homens subiu em um micro-ônibus, que partiu do local e passou a ser seguido pelos PMs. Os suspeitos foram alcançados próximo à alça do Viaduto do bairro Tabapuá.

Todos eles estavam trajados com roupas de uma torcida organizada do Fortaleza. Ao todo, 38 pessoas foram encaminhadas à Delegacia Metropolitana de Caucaia, sendo que quatro foram ouvidas apenas como testemunhas - entre elas, o motorista do ônibus.

Na delegacia, ainda chegou uma denúncia em que um homem afirmava que sua moto foi danificada pelos suspeitos.

“Consta mais que, durante a apresentação da ocorrência à Autoridade Policial, foi apresentado ‘prints’ de stories no Instagram, cujas torcidas rivais estavam cientes das consequências do envolvimento no crime de tumulto, mostrando que havia um certo acordo prévio sobre esta confusão”, consta na decisão da audiência de custódia à qual os suspeitos foram submetidos.

Os homens foram autuados por associação criminosa e participação em briga de torcidas (art. 201, §1º, III da Lei Geral do Esporte). Dois deles tiveram a prisão preventiva decretada: Pedro Gomes da Silva e Ravy Araújo da Silva.

Já os demais, tiveram a liberdade restituída mediante cumprimento de medidas cautelares. Entre eles está o monitoramento por tornozeleira eletrônica por seis meses e proibição de acesso a estádios de futebol, “bem como qualquer local em que se realize transmissão televisiva de evento esportivo do time do Fortaleza e do Ceará".

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