Barbalha prorroga decreto municipal de prevenção à Covid-19

Com redução da capacidade de público nos eventos e obrigatoriedade do passaporte sanitário, a cidade de Barbalha teve decreto municipal prorrogado até o dia 14 de fevereiro

A Prefeitura de Barbalha prorrogou até o dia 14 de fevereiro de 2022 o Decreto Municipal nº 06/2022, que estabelece medidas restritivas a serem adotadas pela população para prevenção ao novo coronavírus. As providências foram tomadas nessa terça-feira, 8, após reunião do comitê técnico-científico de combate à Covid do município, localizado a 501,8 km de distância de Fortaleza.

Em entrevista à rádio CBN Cariri, o coordenador da vigilância sanitária de Barbalha, Carlos Henrique Albuquerque, falou sobre a decisão ao jornalista Farias Junior. “Temos percebido que, embora tenham aumentado os casos da Covid-19, os números de internamentos têm sido bastante pequenos, o que deixa o município confortável a seguir com as mesmas medidas, não flexibilizando, mas apenas prorrogando até a próxima segunda-feira, 14.”

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Dentre as medidas que permanecem vigentes no município, estão: a redução da capacidade de público em eventos, limitada a 250 pessoas em ambientes fechados e 500 pessoas em locais abertos; redução para 30% da capacidade de público nos estádios de futebol; e a suspensão dos eventos de Pré-Carnaval e Carnaval.

“Os organizadores de eventos esquecem das medidas sanitárias, principalmente do passaporte sanitário. Eventos são encerrados no município, em sua maioria, pela não apresentação do documento como circunstância de acesso nesses locais”, explica o coordenador.

O decreto determina ainda a obrigatoriedade do uso de máscaras modelo N95, PFF2 ou similares por trabalhadores de farmácias, supermercados e escolas que mantenham contato direto com o público. Ademais, a apresentação de Passaporte Sanitário ou do comprovante de vacinação para entrada e permanência nos estabelecimentos públicos do município continua obrigatória.

“A vigilância sanitária tem seguido de escola em escola para ver se as medidas têm sido cumpridas. Até o presente momento, a rede pública municipal de ensino não iniciou suas aulas por questões de logística, pois ainda estamos trabalhando na compra de EPIs [Equipamento de Proteção Individual], como as máscaras N95 para professores e colaboradores, além de adequações nas estruturas das escolas para receber os alunos em segurança”, conclui Carlos Henrique Albuquerque.

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