Quem são os cearenses chefes de facção mortos em operação no RJ
A operação resultou em mais de 100 mortes e é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro
Pelo menos quatro cearenses chefes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) estariam entre os mais de 100 mortos durante a operação denominada Contenção, no Rio de Janeiro, na terça-feira, 28. Há ainda a confirmação de que alvos do Ceará também estão entre os presos.
A ofensiva da Polícia Militar e da Polícia Civil é considerada a mais letal da história do Rio.
O POVO apurou com uma fonte ligada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) que entre os mortos está Leilson Sousa da Silva, considerado um dos chefes da área do Pirambu. Leilson respondia na Justiça por roubo, associação criminosa, tráfico de drogas e organização criminosa.
Além de Luan Marcolino Alcântara, conhecido como Tubarão, que seria um dos chefes do CV no bairro Carlito Pamplona. Ainda foram mortos Francisco Teixeira Parente, Josigledson de Freitas, conhecido como Trakina.
Na terça-feira, 28, o número inicial era de 64 mortos. Na manhã desta quarta-feira, 29, mais corpos foram encontrados na área do matagal e o número praticamente dobrou. Os cadáveres foram retirados da mata por moradores. Ainda não há uma lista oficial divulgada pelo governo do Rio de Janeiro com as identificações de todas as vítimas.
Cearenses entre os presos
Na operação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, entre os presos, estão alvos de outros estados brasileiros que se escondiam na comunidade do Rio.
Além do estado do Ceará, também há registro de chefes da facção que possuíam influência na Bahia e Pará. Os nomes dos presos cearenses também não foram divulgados.
Repercussão no Ceará
Na noite da quarta-feira, 29, as forças de segurança se mobilizaram em ações no Grande Pirambu. Foram encaminhadas equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Cavalaria e uma aeronave da Coordenadoria de Operações Aéreas (Ciopaer).