O POVO é História: 87 anos da morte de Lampião

O POVO é História: 87 anos da morte de Lampião

A matéria original, publicada em 29 de julho de 1938, relatou a violenta decapitação dos cangaceiros na fazenda Angicos, em Sergipe, pela polícia alagoana

Lampião: herói ou bandido? Ainda hoje, a figura do "Rei do Cangaço" ainda divide opiniões. Neste domingo, 27, a seção “O POVO É HISTÓRIA”, relembra os 87 anos da morte de Virgulino Ferreira da Silva (o Virgolino, na grafia da época), mostrando como O POVO noticiou em suas páginas o fim do mais temido cangaceiro do Nordeste, em 28 de julho de 1938.

A matéria original, publicada em 29 de julho de 1938, relatou a violenta decapitação dos cangaceiros na fazenda Angicos, em Sergipe, pela polícia alagoana. "Lampeão" (conforme a grafia da época), sua mulher, Maria Bonita, e nove comparsas foram mortos na ação, que também resultou em baixas para as forças policiais, com um soldado morto e vários feridos.

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Entre os destaques chocantes na página especial, estão os relatos sobre as cabeças dos bandidos, que foram cortadas pelos soldados e levadas pelo tenente João Bezerra para Santana, em Alagoas. De lá, as cabeças de Lampião e seus "cabras", foram convenientemente salgadas e conduzidas para Maceió, para servir a importantes estudos criminológicos. A manchete da época, aliás, frisa que a cabeça de Virgulino apresentava "um olho vazado".

A seção também revisita a participação marcante de Maria Bonita, que, segundo informes da época, lutou até a morte ao lado de Lampião, manejando uma arma com precisão. Também é revelado o fato assustador de que ela foi degolada viva.

Outros nomes que tombaram junto com o líder cangaceiro incluem Luiz Pedro, Ângelo Roque e Enedina, amante de Luiz Pedro, também morta em combate.

A operação policial revelou ainda os tesouros encontrados em poder do bando, como uma grande quantidade de dinheiro, armas automáticas modernas, farta munição e anéis de brilhantes que enfeitavam os apetrechos dos cangaceiros, que eram a ouro.

A edição especial resgata também uma foto do bando e uma entrevista, publicada como furo de reportagem pelo O POVO em 1936, e retoma o debate sobre as falsas notícias da morte de Lampião, que chegaram a colocar em risco a carreira de oficiais.

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