CGD apura conduta de oficial da PM alvo de operação da PF contra pornografia infantil
O aspirante a oficial da Polícia Militar do Ceará foi alvo da operação Égide, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão relacionadas ao compartilhamento de imagens e vídeos de pornografia envolvendo crianças e adolescentes
Um aspirante a oficial da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) é investigado pela Controladoria Geral da Disciplina (CGD) após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que combatia o compartilhamento de imagens e vídeos com cenas de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. O caso foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa quinta-feira, 11. O aspirante a oficial faz referência ao militar que concluiu o curso de formação e que está em estágio probatório.
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido no mês de maio de 2023 por decisão da Justiça Federal de Curitiba durante a operação Égide, da PF. "Considerando que a documentação apresentada reuniu indícios de materialidade e autoria, demonstrando, em tese, a ocorrência de conduta capitulada como infração disciplinar por parte do militar", aponta o documento.
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AssineA CGD decidiu pela instauração do Conselho de Disciplina para apurar a incapacidade do aspirante a oficial para permanecer nos quadros da corporação militar.
A operação Égide foi deflagrada para combater o comércio de compartilhamento de imagens e vídeos com cenas de abuso sexual infantil pela Internet. A investigação começou no fim do ano de 2022 e identificou suspeitos investigando com a venda e o compartilhamento do conteúdo pornográfico infanto-juvenil.
Conforme a Polícia Federal, a compra, venda e troca de arquivos nas redes sociais começavam por meio de redes sociais e em seguida os grupos migravam para grupos fechados com aplicativos de mensagens. Além disso, eles se destinavam ao compartilhamento de material com pornografia de crianças e adolescentes.
Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão em 20 estados e no Distrito Federal. O POVO não divulga a identificação do suspeito, pois não há prisão em flagrante e caso, sob a esfera administrativa, está sob investigação.