PM suspeito de agressão contra ex-esposa é punido com dois dias de custódia disciplinar

O crime foi registrado no dia 3 de setembro de 2018. Punição de dois dias de custódia disciplinar foi punlicada no Diário Oficial do Estado

Um policial militar investigadopor agressão e ameaça, em contexto de violência doméstica, foi punido com dois dias de custódia disciplinar pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). O crime ocorreu no dia 3 de setembro de 2018. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa terça-feira, 9.

Ainda em 2018, um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher. Uma medida de urgência, então, foi emitida contra o PM e um exame de corpo de delito foi realizado, tendo resultado positivo.

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A discussão teria acontecido por causa do pagamento da pensão da filha do casal. Conforme a denunciante, o policial teria colocado uma arma na cabeça da mulher. Ele, além disso, teria dito que a ex-companheira poderia chamar a Polícia, porque “polícia não prende polícia”. As agressões teriam acontecido em frente a filha do casal e a mãe da vítima, de 67 anos.

Interrogado em videoconferência, o policial negou as denúncias de agressão e ameaça. Ele citou, conforme as informações diculgadas no DOE, que a discussão foi motivada por uma crise de ciúmes da ex-esposa, que estava em estado de “descontrole emociolnal”. O policial era separado da mulher há três anos na data do ocorrido.

Ele alegou que a pensão da filha não estava atrasada e que teria pedido “que [ela] regularizasse a pensão pelos meios legais, para que ocorresse o desconto em folha”. A defesa disse que ele "apenas imobilizou a denunciante para tomar a chave de sua casa e de sua moto que estava com ela".

Com relação à punição de dois dias de custódia disciplinar, o policial ainda pode apresentar recurso no prazo de dez dias corridos após a data da intimação pessoal.

Agora, segundo a CGD, inicia-se o trâmite processual. Como o caso ainda está sob investigação, O POVO não divulga o nome do policial.

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