Advogado cearense participa de conferência na ONU

Emerson Damasceno vai estar no evento representando o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

O advogado cearense Emerson Damasceno vai participar, nesta semana, da 16ª sessão da Conferência de Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU). Evento ocorre entre os dias 13 e 15 de junho, na sede da entidade, em Nova York (EUA).

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Emerson vai estar no evento representando o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele é presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB Nacional e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-CE (CDPD). 

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O momento tem como foco trazer a discussão de temas voltados a pessoas com deficiência. Dentre eles, está a harmonização de políticas e estratégia nacionais, a igualdade de acesso, a acessibilidade aos serviços de saúde sexual e reprodutiva e a acessibilidade digital. 

Essa é a segunda vez que o advogado vai estar em uma Conferência Mundial na sede da entidade e a primeira em que ele vai participar da assembleia. No ano de 2019, ele esteve no local "denunciando o apagão de políticas públicas para minorias sociais e o assassinato de Marielle Franco e Anderson".

Conferência na ONU: avanço importante

O evento traz um panorama de quais países estão avançando na pauta sobre direitos de pessoas com deficiência e quais não estão, de acordo com o advogado cearense Emerson Damasceno. Ele se dedica à causa há nove anos, desde que sofreu um acidente que o deixou paraplégico, e diz estar emocionado em participar do momento.

"É sempre emocionante (participar da conferência). É muito legal a gente estar falando sobre uma causa que é a nossa causa. A gente defende porque também é a nossa vida. E essa reunião dos estados membros da ONU com a participação da sociedade civil, ela é muito importante, pois a gente discute principalmente a implementação da convenção sobre as pessoas com deficiência", diz o representante. 

Em relação ao Brasil, Damasceno pontua que a "luta contra o capacitismo estrutural" perpassa pela conscientização das pessoas, mas também por meio da implantação dos direitos que estão contemplados na convenção da ONU. 

"Creio que agora a gente vai retornar a ter uma construção maior de direitos para pessoas com deficiências, assim como para outras minorias, após quatro anos muito ruins", pontua. 

 

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