Varíola dos macacos: seis casos suspeitos foram descartados no Ceará

Estado ainda investiga 10 casos suspeitos, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará. Um caso já foi confirmado

Quatro casos suspeitos de Monkeypox (varíola dos macacos) foram descartados no Ceará. Dois casos que estavam em investigação já haviam sido descartados, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Ao todo, até esta quinta-feira, 30, seis casos foram descartados.

O paciente com caso confirmado tem 35 anos e mora em Fortaleza. Ele esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades que já registraram confirmação de casos.

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Já foram notificados 17 casos suspeitos no Ceará. Segundo a pasta, os casos descartados laboratorialmente são dos municípios de Fortaleza (1) , Maracanaú (1), Cedro (1), São Gonçalo do Amarante (1), Caridade (1) e Ocara (1).

Outros 10 seguem em investigação. Os pacientes ainda com suspeita da varíola dos macacos são residentes dos municípios de Fortaleza (7), Caucaia (1), Juazeiro do Norte (1) e Russas (1).

A Sesa garantee que, em todas as notificações foram aplicadas as medidas recomendadas. Tais como "isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento".

 

O que sabemos sobre a doença

Como é transmitida?

- Principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado;

- Fluidos corporais, contato com alguma lesão ou contato indireto com o material da lesão;

- Por meio da mordida de animais que carregam o vírus ou consumo destes.

Como se prevenir?

- Evitando contato com pessoas com caso suspeito e objetos que essas pessoas tenha usado, bem como com animais que possam estar doentes;- Uso de máscara de proteção e o distanciamento. 

Quais os principais sintomas?

- A doença tem período de incubação pode variar de 5 a 21 dias;

- O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias (febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular e falta de energia);

- O estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas (lesões evoluem de máculas — lesões com base plana — para pápulas — lesões dolorosas firmes elevadas).

Qual a gravidade da varíola dos macacos?

- Além de transmissão menor, a letalidade da varíola dos macacos também é bem menor em comparação à varíola humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade da doença surgida mais recentemente é de 3% a 6%. A mortalidade da varíola humana chegava a 30%, conforme o órgão.

- Em geral, os pacientes tomam remédios apenas para tratar os sintomas como dor de cabeça e febre. Casos mais graves podem ocorrer em gestantes, idosos, crianças e pessoas que têm doenças que diminuem a imunidade.

Existem vacinas disponíveis que protegem contra a doença?

- As vacinas contra varíola comum (humana) protegem também contra a varíola dos macacos. Com a erradicação da doença no mundo, em 1980, a vacina deixou de ser aplicada. Pessoas que foram vacinadas há mais de 40 anos contra a varíola humana ainda podem ter alguma proteção;


- Ainda não há recomendação para a vacinação em massa. E não há vacinas disponíveis no mercado neste momento. Se houver surto ou grande frequência de casos, pode ser necessário acionar a indústria para essa produção. (Com agências)


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