Varíola dos macacos: Conselho de Medicina Veterinária do CE alerta sobre forma de transmissão

Ceará tem um caso suspeito da doença. Desde maio, segundo a OMS, pessoas com essa enfermidade foram identificadas em 22 países fora da África. CRMV-CE condena maus-tratos aos primatas que dão nome à infecção

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Ceará (CRMV-CE) emitiu alerta para os riscos da varíola dos macacos. O presidente do órgão, Francisco Atualpa Soares Júnior, pede que a população não tente exterminar os animais, pois apesar da nomenclatura da enfermidade, o atual surto mundial não tem relação de transmissão com os primatas. Todos os casos registraram tiveram transmissão a partir do contato entre seres humanos.

“O CRMV-CE vem à público informar que embora a nomenclatura da doença, a transmissão que o ocorre da Varíola de Macaco neste momento no mundo tem origem através do contato humano com humano. Lembramos à população que esses animais não devem sofrer nenhuma retaliação, tais como agressões, mortes, afugentamento, ou quaisquer tipos de maus-tratos por parte da população”, declarou o presidente do CRMV-CE.

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A infecção se trata de uma zoonose, doença que teve origem animal, mas que por questões como o crescimento desordenado das cidades, desmatamento, introdução de animais silvestres em áreas urbanas, entre outros, segundo o CRMV-CE, possibilitou que a enfermidade tivesse o contato com o ser humano, sendo transmitida também pelo homem.

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