Treinamento promove atualização do Censo Penitenciário e traça perfil do policial penal no CE

Aplicativo também está sendo desenvolvido para o cuidado e promoção da saúde mental dos agentes, e será coordenado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP)

Um treinamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) com as equipes da área da saúde e assistência social da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) irá promover a coleta de dados para atualização do Censo Penitenciário. Também será realizado um projeto que busca traçar o perfil do policial penal atuando na saúde mental e na qualidade de vida dos servidores do sistema prisional do Ceará.

A partir do Censo, é possível verificar informações sobre os estabelecimentos penais e a população prisional. O levantamento possui um relatório que permite um diagnóstico sobre questões pessoais, fatores relativos ao crime organizado, percepção da categoria em relação ao sistema penitenciário, gestão, assistências, perfil dos internos, entre outros.

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Serão trabalhadas duas vertentes no projeto de pesquisa: avaliação dos fatores que podem interferir e intensificar o risco de casos de depressão, ansiedade e suicídio dos policiais penais. Além de avaliar o uso abusivo de álcool e drogas, também será discutido motivos pessoais, financeiros e profissionais que possam estar se tornando gatilhos do adoecimento mental da categoria.

De acordo com a SAP, um aplicativo também está sendo desenvolvido para o cuidado e promoção da saúde mental dos policiais penais, no qual será coordenado pela pasta.

Conforme a professora da UFC, Ana Karina Pinheiro, que compõe a coordenação do Projeto de Extensão, a proposta é que a pesquisa compreenda todo o corpo de policiais penais do Ceará. Cerca de 3,7 mil policiais serão investigados sobre os seus fatores pessoais e profissionais.

O secretário da administração penitenciária, Mauro Albuquerque, destaca que cuidar da saúde mental da categoria é fundamental para manter um trabalho saudável.

“O policial penal é o pilar principal que faz funcionar todo o sistema prisional. Não é só de segurança, equipamentos e capacitação que os profissionais precisam. Pois se saúde mental e emocional não estiver em dia, nada funciona direito”, pontua o titular da pasta.

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