Agentes da Força Nacional devem permanecer no Estado até sexta, garante Camilo

Segundo Camilo, a presença do exército é importante para "restabelecer a normalidade" no Estado enquanto veículos e equipamentos ainda estão sendo recuperados

Mesmo após o acordo que culminou no fim do motim da Polícia Militar (PM), o governador Camilo Santana garantiu que os agentes da Força Nacional, por meio da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), devem permanecer no Ceará até sexta, 6. Segundo Camilo, a presença do exército é importante para “restabelecer a normalidade” no Estado enquanto veículos e equipamentos ainda estão sendo recuperados. O governador também aproveitou a oportunidade para reforçar que o fim da paralisação se deu devido a “união de forças tanto federais, como estaduais”, rebatendo a atribuição de Moro.

Durante a entrevista coletiva nesta segunda-feira, 2, Camilo Santana também comentou sobre as possíveis razões políticas para o movimento dos PMs. Para o governador, é necessário realizar um debate sobre o que ele classificou como “partidarização da polícia”. “Se você for observar todas as lideranças desses movimentos têm mandato, são filiados a partidos. Isso é grave e é um debate que precisa ser feito a nível nacional. Porque não ocorre só no Ceará”. Segundo Camilo, é necessário que “a Polícia cumpra seu papel constitucional, que é garantir a segurança da sua população”.

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Camilo também não recuou quanto a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), enviada na última sexta-feira, 28, à Assembleia Legislativa, que proíbe expressamente a concessão de anistias administrativas para policiais militares que promoverem motins no Estado. “Eu defendo que o Congresso Nacional aprove uma emenda da Constituição que proíba anistias em todo o Brasil, a nível federal e a nível dos estados brasileiros”.

O governador reforçou ainda que foi uma “decisão da Justiça” liberar os 47 PMs envolvidos no motim. “O que eu posso garantir é que se tinha uma coisa que para mim sempre foi inegociável é anistia. A sociedade não pode ficar ficar refém de atos criminosos como esse. O Governo não pode ficar refém”.

A partir de agora, garante Camilo, o governo pretende reunir toda a área de segurança para redefinir metas e avaliar o impacto do aumento de homicídios no Estado. “Vou reunir todas as áreas do Governo que têm influência na segurança pública para que a gente possa reavaliar, avaliar os fatos, avaliar os números e traçar estratégias daqui para frente para que a gente possa continuar garantindo a redução de homicídios aqui no Estado”, completa o governador.

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