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Prefeitura de Caucaia decreta situação de emergência no Cumbuco

A partir desta quinta-feira, 7, placas alertarão banhistas sobre a possibilidade de exposição a riscos nos trechos com maior quantidade de óleo na areia
20:11 | Nov. 06, 2019
Autor O Povo
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Tipo Notícia

Caucaia decretou nessa quarta-feira, 6, situação de emergência devido ao desastre ambiental na praia do Cumbuco. Ao todo a Prefeitura, Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e voluntários recolheram, em um dia de limpeza, cinco toneladas do material que ainda tem origem desconhecida. Além do documento, a Prefeitura irá oficiar ordem ao Ministério Público Federal (MPF) nesta quinta-feira, 7, para apurar possível conduta criminosa.

Com o decreto será possível aumentar o número de equipes a quantia máquinas realizando limpeza, além de comprar mais equipamentos de proteção individual. De acordo com o prefeito do município, Naumi Amorim, ainda não é possível saber o custo da operação. “Ainda não sabemos se o custo dessa megaoperação vai ser grande porque não sabemos o que vem pela frente. Mas vamos defender as nossas praias. E precisamos da ajuda do povo, da rede hoteleira, de todos. O problema não é só da Prefeitura. A praia é de todos nós”, disse.

Ainda segundo a prefeitura, a partir desta quinta-feira, 7, placas alertarão banhistas sobre a possibilidade de exposição a riscos nos trechos com maior quantidade de óleo na areia. Cerca de 200 pessoas participaram de mutirão de limpeza nessa quarta-feira, 6, e outras 80 compuseram a força-tarefa no dia 5, quando as manchas reapareceram no Pico das Almas. O local já havia sido atingido pela substância e considerado impróprio para banho no início de outubro. Empresas do setor de turismo estão sendo convidadas para auxiliarem nas ações.

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Estima-se que o produto tenha se alastrado por uma extensão entre dez a 15 quilômetros da faixa de areia. O Instituto do Meio Ambiente de Caucaia (Imac) diagnosticou vestígios químicos entre a Vila dos Coqueiros e o Porto do Pecém, na divisa com a cidade de São Gonçalo do Amarante. Monitoramento da Marinha indica que apenas 30% do produto foi retirado no Cumbuco. No Cauípe, somente 20%.

Essa matéria foi atualizada às 9h55min da quinta-feira, 7 de novembro

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