PF cumpre mandados contra exploração de venda de aparelhos eletrônicos no Ceará
Justiça Federal emitiu 17 mandados de busca e apreensão nos municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Iguatu e Caruaru nesta terça-feira, 29
09:26 | Jul. 29, 2025
A Polícia Federal do Ceará (PF-CE) deflagrou, nesta terça-feira, 29, a "Operação Conexão Clandestina" para desmantelar associação criminosa acusada de explorar a venda de aparelhos eletrônicos de procedência estrangeira, introduzidos clandestinamente no País.
Maranguape: como uma cidade entra no mapa da violência; ENTENDA
Foram expedidos 17 mandados de busca e apreensão pela Justiça Federal, nos endereços de 11 pessoas físicas e seis pessoas jurídicas nos municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Iguatu e Caruaru.
Operação, que aconteceu também em Pernambuco, contou com o apoio da Divisão de Vigilância e Repressão ao contrabando e descaminho da Receita Federal do Brasil.
Conforme a delegada Isis Pereira, a operação foi iniciada a partir de um flagrante de um dos alvos no aeroporto de Juazeiro do Norte. Na ocasião, ele portava 136 aparelhos celulares e outros equipamentos desacompanhados da documentação legal.
Diante deste flagrante, iniciou-se uma investigação. Dessa forma, percebeu-se que o indivíduo estava conectado com outras pessoas nos mesmos crimes.
Para a delegada, a ocultação patrimonial deve ser desvendada.
O valor do dano ainda está sob apuração e será constatado pela Receita Federal.
Leia mais
Segundo a PF, foi descoberto um esquema de lavagem de dinheiro praticado por vários revendedores desses produtos, introduzidos sem pagamento de tributos.
Assim, constatou-se que alguns comerciantes reproduziam ilicitamente as marcas de fabricantes conhecidas do mercado, a ponto de prestar consultoria de como realizar a aquisição e venda dos dispositivos clandestinos.
Além disso, foram apreendidas armas de fogo e notas de dinheiro valendo R$100 e R$200.
Operação Conexão Clandestina: saiba quais foram os crimes
De acordo com a Polícia, os crimes em apuração são associação criminosa, descaminho em continuidade delitiva, lavagem de dinheiro, crime contra a Lei de Marcas e sonegação fiscal.
"O nome da operação faz referência à relação contínua e permanente dos alvos que se valiam de meios escusos para adquirir aparelhos", informa.