Consciência Negra: veja o que fazer no feriado de 20 de novembro

20 de novembro é feriado; veja o que fazer no Dia da Consciência Negra

A data também é marcada como homenagem a uma das maiores figuras históricas do País; saiba o que fazer no feriado e relembre a história de Zumbi dos Palmares
Atualizado às Autor Júlia Honorato Tipo Notícia

Carregando uma parte do peso histórico e cultural afro-brasileiros, o dia 20 de novembro celebra a consciência negra e a diversidade do País.

Desde 2024, é considerado feriado nacional. Antes, era apenas em cerca de 1.200 municípios e seis estados, sendo um deles do nordeste, em Alagoas.

O Dia da Consciência Negra foi instituído como folga em território nacional pela Lei nº 14.759/2023.

A data também é homenagem ao líder Zumbi dos Palmares, o último líder do maior quilombo da América Latina. Sua história representa a resistência da cultura negra no Brasil, assim como a preservação de um passado que constroi a identidade nacional.

Por isso, confira, a seguir, o que fazer no dia 20 de novembro para celebrar a conscientização negra.


Dia da Consciência Negra: o que fazer no feriado?

Neste ano, a data cai numa quinta-feira, considerada dia útil. Muitos brasileiros aproveitam para tirar uma folga e procuram uma programação com amigos, família ou, até mesmo, individual.

Não só um lembrete histórico ou uma simples homenagem, 20 de novembro representa um dia de reflexão sobre preconceitos ainda enraizados na sociedade, como o racismo.

Além disso, celebra a cultura afro-brasileira e conscientiza sobre a construção sociocultural do País; confira lista preparada pelo O POVO sobre o que fazer no feriado:

  • Ir à exposições: programações voltadas ao tema são ofertadas na Pinacoteca do Ceará e Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, por exemplo;
  • Participar ou assistir à apresentações de danças tipicamente afro-brasileiras: ritmos como o samba, capoeira, maracatu e jongo são os mais populares;
  • Assistir filmes com pautas raciais: a data também traz a reflexão sobre o racismo na sociedade, então longas como ‘12 Anos de Escravidão’ e ‘Cidade de Deus’ são algumas da grande variedade de opções;
  • Comer pratos típicos da culinária afro-brasileira: feijoada e acarajé são bons exemplos. Idas à festivais gastronômicos também são uma ótima opção;
  • Visitar feiras de artesanato: a produção destes materiais é uma das práticas afro-brasileiras que ainda persistem fortemente no País;
  • Ler livros com uma abordagem histórica ou reflexiva sobre o tema: livros sobre figuras afro-brasileiras históricas e racismo são exemplos para passar o dia de forma tranquila, mas aprendendo e refletindo.

Dia da Consciência Negra: saiba a história de Zumbi de Palmares

20 de novembro celebra a história, cultura e memória dos negros no País. Zumbi de Palmares é o homenageado da data, sendo uma das figuras mais importantes do País.

O líder dos Palmares, mocambo que reunia 16 quilombos entre o norte alagoano e o sul pernambucano, foi morto em 1695.

Durante combate contra forças colonialistas, Zumbi foi decapitado. Um ano antes do acontecimento, o quilombo havia sido completamente destruído.

Com nome de batismo “Francisco”, foi o último líder do Quilombo de Palmares, que ficava na Serra da Barriga, em Alagoas, e era considerado o maior da América Latina.

Este foi o mesmo local de seu falecimento, que aconteceu no mesmo dia em que o feriado é celebrado atualmente.

Antes era conduzido por seu tio, Ganga Zumba. Durante uma tentativa de selar a paz entre povos, morreu. Muitos acreditam que a causa está relacionada a suicídio ou envenenamento.

Zumbi nasceu em 1655. Acredita-se que foi capturado e entregue como escravo à religiosos quando tinha por volta de sete anos de idade.

Em sua adolescência, retornou ao mocambo onde nasceu após fugir de onde estava sendo criado. Nesta fase, aprendeu sobre a realidade da escravidão, o que fez com que fosse à luta.

Sua indignação e movimentação marcou profundamente a história do País, que lembra do seu legado anualmente, no dia em que morreu.

A data também destaca a resistência de lutas que levaram a outras, construindo a identidade e diversidade brasileiras também celebradas.

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