Chega a 109 o número identificados após operação no RJ

Chega a 109 o número de vítimas identificadas após operação no RJ

Informações da polícia do Rio de Janeiro foram atualizadas de 99 para 109 neste sábado, 1º; novos nomes não foram divulgados
Atualizado às Autor Mariana Fernandes Tipo Notícia

Em atualização dos números das vítimas da megaoperação no Rio de Janeiro, a polícia civil do estado confirmou a identificação de 109 mortos. O número saltou de 99 para 109, desde a última atualização na sexta-feira, 31.

Apesar de estarem identificados pelo Instituto Médico Legal (IML), a polícia só divulgou os 99 nomes até o momento. 

Segundo a corporação, 43 dos mortos possuíam mandados de prisão pendentes, enquanto 54 eram naturais de outros estados, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás e Espírito Santo, conforme informações da Veja.

A ação repercutiu nacionalmente por ser considerada a mais letal da história do país, deixando 121 mortos na última terça-feira, 28, sendo 117 suspeitos e quatro agentes.

Os quatro cearenses mortos foram identificados na atualização de ontem.

Autoridades estaduais destacam que os suspeitos de diversos estados reforça o alcance do Comando Vermelho, facção criminosa que mantém lideranças em quatro das cinco regiões do País.

 

Como foi a mega operação no Rio de Janeiro?

A megaoperação intitulada de Contenção superou o número de mortos do Massacre do Carandiru, registrado no ano de 1992 e que deixou 111 presos assassinados após a Polícia Militar de São Paulo ser acionada para conter uma rebelião ocorrida no presídio.

A ações policiais buscaram desarticular a facção criminosa com atuação de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar. Entre os objetivos, estavam o de cumprir cerca de cem mandados de prisão e 150 de busca e apreensão.

No dia posterior ao começo da operação, corpos foram encontrados na região de na Serra da Misericórdia após confrontos intensos com agentes militares. Os corpos das vítimas foram encontrados por moradores da região e colocados em trecho da Praça São Lucas, na Penha, para facilitar o reconhecimento.

Imagens retratando as dezenas de corpos levados por moradores das matas. Durante o momento, os moradores acusaram os policiais de terem cometido execuções extrajudiciais e outros abusos.

O Governo do Rio de Janeiro afirmou que a ação policial foi deflagrada após mais de um ano de investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Com informações de Mirla Nobre.

 

 

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