Círio de Nazaré 2025: Veja imagens e vídeos da procissão
A procissão do Círio de Nazaré percorreu cerca de 3,6 km na manhã desse domingo, da Catedral de Belém até a Basílica de Nazaré
O Círio de Nazaré, uma das maiores manifestações religiosas do mundo, reuniu neste fim de semana milhões de fiéis em Belém (PA). Na manhã deste domingo, 12, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré retornou em procissão à Basílica Santuário. Considerado o ponto alto das festividades, a procissão do Círio costuma reunir mais de 2 milhões de pessoas.
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A saída foi marcada por uma missa às 6 horas, presidida por dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo emérito de Belém, diante da catedral lotada. A procissão seguiu por ruas históricas do centro de Belém. Famílias inteiras, "promesseiros" e turistas caminharam lado a lado, muitos descalços ou carregando objetos simbólicos, em demonstração de fé e agradecimento por graças alcançadas.
Confira vídeo:
A procissão, que dura cerca de seis horas, seguiu o percurso tradicional que leva a imagem de Nossa Senhora de Nazaré da Catedral Metropolitana de Belém até a Basílica Santuário de Nazaré, um trajeto de aproximadamente 3,6 quilômetros. A imagem permanece exposta para visitação e missas ao longo do dia.
Em 2025, a festividade ganhou ainda mais destaque internacional, por coincidir com o ano em que Belém sediará a COP30, a conferência mundial sobre mudanças climáticas da ONU.
Procissão das Luzes leva 1,9 milhão às ruas
Já na noite de sábado, 11, ocorreu a tradicional Trasladação, conhecida como procissão das luzes, que marca o início oficial das celebrações do Círio. O cortejo, que ocorre no trajeto inverso ao do Círio, percorreu 3,7 quilômetros entre o Colégio Gentil Bittencourt e a Catedral Metropolitana de Belém. Durante o percurso, cerca de 1,9 milhão de fiéis caminharam em silêncio segurando velas acesas.
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A origem do Círio de Nazaré remonta ao século XVIII, quando a imagem da santa teria sido encontrada por um caboclo chamado Plácido José de Souza, às margens do igarapé Murutucu. Desde 1793, a devoção cresceu e se tornou um dos principais símbolos da fé católica na Amazônia.