Ex-MasterChef é condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável
Participante da 9ª edição do Master Chef, Jason Junior estava preso desde o ano passado por estuprar menina de 12 anos
O chef de cozinha e ex-participante do programa MasterChef, Jason de Souza Junior, de 42 anos, foi condenado a 12 anos de prisão por estuprar uma menina de 12 anos, na região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina.
Jason estava detido desde janeiro no Presídio Masculino da capital. Segundo a vítima, o crime havia acontecido no dia 31 de dezembro, próximo à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A prisão aconteceu no dia seguinte, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Na época, a Polícia Civil informou que o chef foi identificado “por uma cicatriz na barriga e pela barba”.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina o condenou no início deste mês. Jason se declarou inocente e a defesa diz que vai recorrer. O processo corre em segredo de Justiça por se tratar de um crime sexual contra criança.
Quem é o ex-participante do MasterChef?
Jason de Souza Junior, de 42 anos, é chef de cozinha e foi participante da 9ª edição do MasterChef, em 2022. No programa, ficou conhecido por fazer uma costela de framboesa, que depois foi adotada no cardápio de uma rede nacional de restaurantes. Na época, ele era amador.
Ele chegou a integrar o top 5 do reality de cozinha, mas foi eliminado após um dos pratos despencar ao ser apresentado aos jurados. Ao deixar o programa, ele assinou o cardápio de uma rede de calzones.
O cozinheiro também já deu aulas de gastronomia em uma escola de São José, em Florianópolis. Ele é casado e tem duas filhas.
O que diz a defesa
Até o momento, Jason nega o crime. A defesa, representada pelo advogado Marcos Paulo Poeta dos Santos, em nota publicada nos stories de sua conta no Instagram, informou que vai recorrer da decisão, alegando que a sentença “não refletiu corretamente as provas dos autos”.
Lei a nota na íntegra
"Respeitamos a decisão judicial que condenou Jason de Souza Júnior a 12 anos de prisão, mas entendemos que ela não refletiu corretamente as provas dos autos. Jason nega o crime e confia na Justiça. Recorreremos da sentença com a convicção de que a verdade prevalecerá.
Por se tratar de um processo em segredo de justiça, não entraremos em detalhes. No entanto, este é mais um caso em que um cidadão é levado à prisão com base exclusivamente no 'valor do depoimento da vítima', mesmo quando isso contraria os outros elementos de prova".