Perna humana é encontrada em orla de Porto Alegre, no RS

Perna humana é encontrada em orla de Porto Alegre, no RS

Investigações apontam que o membro é de uma mulher que teve corpo esquartejado pelo ex-companheiro e espalhado por diferentes regiões da capital gaúcha

Uma perna humana foi encontrada na areia da orla de Ipanema, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foi localizada por um trabalhador do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) na manhã deste sábado, 6.

A investigação da Polícia Civil e do Departamento de Homicídio do Rio Grande do Sul aponta que o membro pode ser de uma mulher que teve o corpo esquartejado pelo ex-companheiro.

Outros restos mortais seus foram encontrados anteriormente numa mala na Estação Rodoviária e num bairro localizado na zona leste da capital gaúcha.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi acionado para confirmar a sua identidade pela comparação genética com os membros encontrados, assim como com a de amostras do DNA da família.

O suspeito pelo crime é o publicitário Ricardo Jardim, de 65 anos. A polícia acredita que teria cometido o crime, principalmente, por dinheiro, porque teria tentado fazer saques na conta da mulher.

Está preso preventivamente desde terça-feira, 4, após imagens de câmeras de segurança da rodoviária de Porto Alegre flagrarem o abandono de uma mala com partes do corpo da vítima no guarda-volumes do local.

Ricardo estava foragido desde 6 de abril do ano passado, após não ter comparecido para instalação de tornozeleira. Estava preso desde 2018 por ter matado e concretado sua mãe em 2015.

Contextualização do crime que levou à localização da perna humana na orla gaúcha

O caso começou a ser investigado quando braços e pernas da mulher foram encontrados num saco de lixo em Porto Alegre no dia 13 de agosto.

Sete dias depois, o suspeito teria deixado uma mala com o tronco da vítima no guarda-volumes da Estação Rodoviária da cidade. Passou 12 dias no local, até que os funcionários sentiram um cheiro forte vindo do compartimento.

As câmeras de segurança identificaram Ricardo Jardim, preso três dias após sua identificação.

A vítima seria uma mulher de mais de 60 anos, que trabalhava como manicure e morava na capital. Não foi confirmada ainda, porque falta a comparação genética com a família e a falta da cabeça, o que, segundo os investigadores, dificulta uma conclusão dos laudos.

A perícia também indica que o celular da vítima estava com o suspeito, que teria se passado pela mulher em mensagens enviadas à família e amigos. Assim, não suspeitariam do seu desaparecimento ou que algo estaria errado.

Os investigadores realizarão a perícia no celular e demais dispositivos apreendidos. O objetivo é confirmar se as mensagens enviadas foram feitas por ela e rastrear movimentos financeiros e digitais, que seriam a principal motivação apontada em investigações, para esclarecer o contexto.

Além disso, será coletado o material genético dos familiares para confirmar a sua identidade. A Polícia Civil anunciou em coletiva na sexta, 5.

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