Mulher confessa ter matado o pai após ser abordada nua na praia
Vítima tinha 74 anos e era cuidada pela filha, de 41, em Itanhaém (SP). O idoso não falava em decorrência de um AVC e tinha outras comorbidades
Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante nesse sábado, 16, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, após confessar ter assassinado o próprio pai, de 74 anos, com 20 facadas. O crime foi descoberto depois que a suspeita foi abordada por agentes da Guarda Municipal enquanto caminhava nua pela orla da praia.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a mulher exibindo as partes íntimas a motoristas que passavam pelo centro da cidade momentos antes da abordagem.
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No local, os policiais encontraram a vítima com diversas perfurações provocadas por faca. A perícia recolheu o objeto utilizado no crime, além de equipamentos eletrônicos. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).
A suspeita recebeu atendimento médico e foi encaminhada à Delegacia de Itanhaém, onde permaneceu presa por homicídio.
Mulher confessa ter matado o pai
Segundo o delegado Luiz Carlos Vieira, responsável pelo caso, afirmou ao g1 Santos e região, a mulher afirmou estar sobrecarregada com os cuidados do pai, que havia perdido a fala após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e apresentava outras comorbidades.
Conforme a versão apresentada à polícia, na manhã do crime, a suspeita preparava o café da manhã quando foi tomada por forte estresse. Em seguida, pegou uma faca e atacou o pai, que estava deitado na cama da sala.
"O cenário que colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do pai e essas atribuições foram se intensificando ao longo do tempo em razão da condição dele", afirmou o delegado.
A mulher relatou ter desferido 20 golpes de faca. Para a Polícia Civil, há possibilidade de que ela tenha sofrido um surto psicológico, já que, após o crime, deixou o imóvel nua e foi encontrada em estado de desorganização.
A Polícia Civil realizou perícia no local e segue apurando as circunstâncias do homicídio. O caso foi registrado como homicídio qualificado.
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