Camilo diz que ataques a escolas refletem estímulo ao ódio

Ministro da Educação falou sobre os recentes ataques contra escolas durante sessão da comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 12

O ministro da Educação Camilo Santana (PT) discorreu nesta quarta-feira, 12, sobre os recentes ataques ocorridos contra escolas do País durante sessão da comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Hoje, 12, um estudante do 9º ano atacou duas meninas dentro de escola no interior do Ceará.

Camilo afirmou que os ataques são reflexo da "realidade da nossa sociedade, de estímulo ao ódio, estímulo à intolerância, estímulo à violência, estímulo ao armamento". 

O ex-governador do Ceará comentou sobre o que "deve ser a dor de um pai perder o filho", acrescentando que tem três filhos, de 12, 11 e de um ano e meio. 

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Ele destacou que os ataques a escolas não são um problema só do Brasil, mas no mundo inteiro, e defendeu um "grande programa psicossocial nas escolas brasileiras".

"Questão de redes sociais, das plataformas digitais. Temos de ter controle sobre isso. É preciso regulamentar, é preciso ter punição para quem comete crime nas redes sociais", afirmou.

O ex-governador do Ceará destacou que o ataque em Blumenau não foi em uma escola pública. "Foi em escola privada, que ganha dinheiro, que tinha responsabilidade de botar segurança lá para os alunos". Diferentemente do que ocorreu em São Paulo, que foi em escola pública, de um aluno que era vítima de bullying.

Ações do governo contra os ataques nas escolas no Brasil 

Na ocasião, o ministro citou decisões do presidente Lula (PT) no enfrentamento ao problema, como reforçar inteligência e monitoramento das redes sociais; fortalecer rotas escolares nas ações externas as escolas estaduais e municipais; criar links para receber denúncias; criação de grupo interministerial para construir plano de enfrentamento à violência nas escolas. (Colaboraram Érico Firmo e Lucas Barbosa)

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