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Carrefour anuncia fundo de R$ 25 milhões para promover inclusão e combater racismo

Grupo realiza ação após a morte de João Aberto, homem negro de 40 anos que foi espancado em uma loja do Carrefour na última semana

O Grupo Carrefour Brasil anunciou, nesta terça-feira, 24, a criação de um fundo para promover inclusão racial e combater o racismo. O aporte inicial será de R$ 25 milhões. Além desse valor, a empresa já havia anunciado a doação do resultado das vendas realizadas nos hipermercados da rede no país no dia 20 de novembro. Grupo realiza ação após a morte de João Aberto, homem negro de 40 anos que foi espancado em uma loja do Carrefour na última semana.

"Sabemos que não podemos reparar a perda da vida do senhor João Alberto. Este movimento é o primeiro passo da empresa para que o combate ao preconceito e racismo estrutural, que é urgente no Brasil, ganhe ainda mais força e apoio da sociedade. Acreditamos que poderemos evoluir e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária", afirma Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil no comunicado.

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A empresa afirma que tem se reunindo com entidades representativas da causa e com especialistas que atuam nesta frente. Além disso, a partir das reivindicações, a empresa diz que anunciará nesta quarta-feira, 25 de novembro, os compromissos e o plano de ação do trabalho, que nortearão este fundo. As iniciativas compreenderão ações internas e projetos de âmbito externo, visando promover ações que envolvam seus milhares de colaboradores e também seus públicos externos.

Caso João Alberto

Na última quinta-feira, 19,  João Alberto, homem negro de 40 anos, foi espancado até a morte por dois homens brancos em um dos supermercados do grupo Carrefour, localizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. As agressões teriam começado após uma discussão da vítima com uma das funcionárias e foram gravadas por uma câmera de segurança do local.

O caso ganhou uma grande repercussão nas redes sociais e gerou revolta, motivando manifestações e protestos em lojas do Carrefour espalhadas pelo Brasil. Em um dos empreendimentos localizados em São Paulo, por exemplo, manifestantes chegaram a atear fogo, jogar pedra e a quebrar grades.


 

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