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MP de São Paulo vai abrir inquérito para investigar acusações de estupro contra Felipe Prior

O arquiteto é acusado de estupro por duas mulheres de estupro e tentativa de estupro por outra. Crimes sexuais teriam ocorrido entre os anos de 2014 e 2018
22:56 | Abr. 03, 2020
Autor Alan Magno
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Alan Magno Estagiário de jornalismo
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Tipo Notícia

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) decidiu abrir inquérito para investigar as acusações de crimes sexuais contra o arquiteto Felipe Prior. Ele é acusado por três mulheres de estupro e tentativa de estupro. O acusado participou da edição do Big Brother Brasil de 2020 (BBB20).

Ao tomar conhecimento do caso após repercussão nacional da reportagem de denúncia publicada nesta sexta-feira, 3, pela revista Marie Claire, o MPSP decidiu abrir um inquérito para investigar as denúncias

A defesa das vítimas havia solicitado no mês passado a abertura de investigação policial contra Felipe Prior e solicitou medidas protetivas para as três mulheres. Dentre os pedidos estava a proibição de Felipe de manter contato com as supostas vítimas — duas acusam o ex-BBB de estupro e uma de tentativa de estupro. O pedido foi instaurado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e teve suas solicitações negadas pela juíza Patrícia Alves.

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Patrícia afirmou que o TJSP carecia de critérios e inquéritos prévios dos supostos crimes para instaurar uma investigação e recomendou a defesa que solicitasse o início das investigações diretamente com a Polícia. A defesa afirmou que as vítimas não chegaram a registrar boletim de ocorrência na época do crime por medo e vergonha e que irá recorrer da decisão da juíza.

As acusações consistem em um estupro que teria sido realizado no dia 9 de agosto em 2014, gerando graves lesões na vítima, após uma das comemorações dos jogos das Atléticas Universitárias das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (InterFAU). Uma tentativa de estupro teria ocorrido em setembro de 2016, em uma outra edição do evento, na qual a vítima teria reagido e conseguido escapar, sofrendo agressões físicas. O terceiro crime seria um segundo estupro, realizado também durante uma InterFAU, em setembro de 2018.

A organização do InterFAU chegou a expulsar e proibir a participação do arquiteto em qualquer evento realizado pela organização, ainda em 2018, ao tomar conhecimento das acusações ao qual Felipe estava respondendo e receber relatos de outras vítimas de assédio por parte do agora ex-BBB.

Felipe Prior se diz inocente de todas as acusações e afirmou estar à disposição da justiça para prestar quaisquer esclarecimentos necessários. Ele argumenta que tais acusações só ocorram após ele ganhar visibilidade pública. As declarações foram divulgadas na noite desta sexta-feira, 3, em um vídeo nas redes sociais do arquiteto.

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