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"Era o dia", diz pai de Gabriel Diniz sobre morte do cantor

O enterro está previsto para o início da tarde, no cemitério Parque das Acácias, também na capital paraibana
10:38 | Mai. 28, 2019
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“Era o dia”. Foi assim que Sicinato Francisco Diniz, pai do cantor Gabriel Diniz, se referiu à morte do filho, em entrevista durante velório do cantor, que está sendo realizado no Ginásio Poliesportivo Ronaldo Cunha Lima, o Ronaldão, em João Pessoa, na manhã desta terça-feira, 28. Durante entrevista, o pai de GD lembrou da personalidade descontraída e do coração bondoso do filho. O enterro está previsto para o início da tarde, no cemitério Parque das Acácias, também na capital paraibana.

A tragédia que tirou a vida do artista aos 28 anos de idade, abreviou a carreira que estava em alta. “Ele queria mais. Queria ‘chegar chegando’ com a personalidade dele, com irreverência”, disse. Quando perguntado se GD tinha chegado onde queria, Francisco disse que “não”. “Tinha muito mais. Porque eu sei que ele tinha potencial para muito mais. Ia dar muitas alegrias e fazer muita coisa bacana”, acrescentou.

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Para falar sobre Gabriel, o pai deu destaque ao trabalhador incansável e de coração extraordinário, que costumava ajudar as pessoas. “O Gabriel é um trabalhador incansável, tem um coração extraordinário, você não imagina o que ele faz em casa, o que ele ajuda de pessoas”, falou, ainda se referindo ao filho no presente. “As vezes ele chega assim, ‘Painho, coloca esse dinheiro na conta dessa pessoa, ajuda aquela pessoa, esse menino está com um problema, manda dinheiro para ele’. Isso ele sempre faz”, disse.

Francisco lembrou também que, recentemente, GD ajudou duas instituições, uma de idosos e outra de crianças, mas que colocou um amigo da família para tomar à frente da doação. “Ele disse ‘Painho, eu não quero nem aparecer. Diga que nem sabe quem está doando’. São coisas que ele fazia que me orgulhava”, revelou.

Pressentimento

“No dia que ele fechou o voo, eu pensei que ia acontecer. Não tive coragem de falar para ele, mas eu senti que poderia dar errado, não senti firmeza, não senti alegria e realmente aconteceu. Se não fosse o avião, seria a balsa, o ônibus, alguma coisa. Era o dia. Vai ser o meu dia, o seu. Fale para as pessoas que você ama enquanto elas estão vivas e eu disse para ele várias vezes”, completou emocionado, encerrando o momento de entrevista.

Do Jornal do Commercio

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