Entidades do movimento negro pedem R$ 40 milhões por dano moral coletivo à Zara

A ação foi ingressada em relação ao caso de racismo denunciado pela delegada da Polícia Civil em shopping de Fortaleza

As entidades do movimento negro Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos entraram com uma ação por dano moral coletivo na Justiça do Ceará no caso da delegada que denunciou um episódio de racismo na Zara do shopping Iguatemi, pedindo R$ 40 milhões de indenização. A informação foi divulgada pelo UOL. 

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O caso aconteceu no dia 14, quando a delegada da Polícia Civil, Ana Paula Barroso, foi impedida de entrar no estabelecimento comercial por questões de segurança. No último domingo, 19, a Polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na loja para recolher os equipamentos de registros. De acordo com a delegada responsável pelo inquérito policial, Ana Claudia Nery da Silva, Ana Paula podia ter dado voz de prisão da ocasião, o que não aconteceu pelo choque da violência sofrida, contou a delegada em entrevista ao O Povo no último dia 20. 

As entidades que entraram com a ação já atuaram em outros casos de racismo com grande repercussão, como o do Carrefour e Assaí. A maioria deles no Tribunal de Justiça de São Paulo. 

 

O POVO tentou contato com a loja em questão, mas não houve retorno até o momento da publicação. 

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Racismo Zara movimento negro indenização

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