Praia do Futuro registra pouca movimentação no Dia das Mães

O fluxo já era esperado por profissionais dos estabelecimentos

Após o tempo nublado na manhã de ontem, Fortaleza amanheceu ensolarada neste domingo, 9, quando se comemora o Dia das Mães. A data também marca o primeiro fim de semana de funcionamento das barracas de praia após a liberação de decreto válido desde o dia 3 de maio, renovado pelo governador Camilo Santana (PT) na última sexta, 7.

De acordo com as medidas anunciadas, os estabelecimentos podem funcionar aos sábados e domingos com limitação de 40% da capacidade, das 10 às 15 horas. A decisão realizada em conjunto com o Comitê Estadual de Enfrentamento a Covid-19 determina que os banhos de mar estão liberados, mas o uso de piscinas e parques aquáticos continuam suspensos. Durante a semana, as barracas funcionam das 10 às 16 horas, conforme decreto publicado no dia 24 de abril.

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As barracas da Praia do Futuro registraram pouco movimento no período da manhã. Apesar da presença de algumas pessoas na faixa de areia, o fluxo estava baixo em relação aos outros dias. De acordo com o supervisor de atendimento da barraca Crocobeach, o movimento está dentro do esperado. “Nossa expectativa não é que o movimento seja tão grande, não é o que nós queremos. Nós queremos trabalhar dentro da limitação imposta pelo decreto”, informa.

A previsão é que o movimento melhore nas próximas semanas.
A previsão é que o movimento melhore nas próximas semanas. (Foto: Aurélio Alves)


Para Caíque, o melhor para os estabelecimentos é que o funcionamento aconteça com poucos clientes, sem o risco de aglomeração, para que o setor não volte a fechar. “Estamos trabalhando para atender todo mundo dentro das especificações do governo. A expectativa tem que ser otimista, que todo mundo vai ser vacinado e a gente vai superar essa crise que estamos vivendo”, explica.

Já para o diretor da Associação de Barraqueiros e proprietário da barraca América do Sol, Flávio Costa, o horário limitado deve ser repensado. Ele afirma que a praia tem três públicos distintos: os que vão mais cedo, geralmente as famílias com crianças; aqueles que chegam após o horário de almoço e, por fim, as pessoas que passam o dia inteiro no local. “Junta todo esse público de 10 às 15 horas, o que aglomera mais”, opina.

Flávio afirma que o setor foi muito penalizado durante o período de isolamento social e que a categoria tem facilidade para praticar medidas de segurança, como o distanciamento de clientes. Apesar da baixa movimentação no domingo, o profissional afirma que a situação irá melhorar na próxima semana. “O horizonte é sempre de melhora”, afirma.

Lazer

Sem ir à praia há mais de um ano, a empresária Paula Toledo decidiu comemorar o Dia das Mães com a filha de apenas seis meses em um momento de descanso. “Meu presente foi vir à praia com a minha filha”, conta. Segundo Paula, o espaço está sendo respeitado e o fluxo está tranquilo.

O mesmo aconteceu com a vendedora Kelly Lopes, que passou cinco meses sem pisar na areia. Ela decidiu, então, aproveitar o domingo na praia. “Estou amando, estou me sentindo no céu. Graças a Deus está tranquilo, eu achava que ia lotar”, comenta. Kelly chegou duas horas antes do horário de funcionamento e disse que não sabia das restrições.

Com informações da repórter Irna Cavalcante


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