Ciro quer abrir mais universidades que Lula
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Ciro quer abrir mais universidades que Lula

2018-09-04 01:30:00
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O candidato do PDT ao Palácio do Planalto e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, disse que quer superar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e abrir mais universidades públicas. Na contramão de candidatos mais à direita, ele também afirma que manterá as instituições de ensino superior públicas e gratuitas. O pedetista participou de sabatina promovida por SBT/UOL/Folha de S. Paulo ontem, em São Paulo.

 

"(As universidades) Permanecerão gratuitas em todos os níveis porque esse é o único lugar onde a classe média ainda tem algum retorno do Estado. Eu tenho a meta de quebrar o recorde do Lula. Enquanto se esculhamba o Lula, ele foi o presidente que mais abriu universidades no País. É assim que se muda estrategicamente uma nação com educação e trabalho", disse. Segundo ele, os planos de ampliação de universidades públicas são para quatro anos de governo.

 

Diante da ameaça de nova greve dos caminhoneiros, Ciro afirmou que terá real controle de preços, sem subsídios na Petrobras e mandou recado para os supostos organizadores da greve que, segundo ele, são majoritariamente empresários. "Ninguém no meu governo vai fechar estrada para impedir pessoas doentes de transitar, impedir galinha de chegar viva. (...) Eu, presidente, não tem conversa, não seguiu a lei vai preso. Não sou dessa esquerdinha boboca que fica defendendo bandido não. Greve de empresário para prejudicar a coletividade é crime", afirma.

 

Ciro atacou a revista Veja por ter veiculado reportagem em que ex-tesoureiro do Pros o acusa de vincular contratos a ajuda na campanha de apadrinhados políticos. O candidato disse ainda que está processando o veículo.

 

"Esta revista moribunda está sendo comandada por uma terceira geração de gângsters que denuncio há muito tempo. (...) Ele afirma que não tem prova. Em 2010 fizeram a mesma coisa, dizendo que eu estava investigado. A policial federal soltou uma nota e disse que eu não estava", aponta.

 

Apesar de manter uma relação amigável com o rival Jair Bolsonaro, Ciro aproveitou a sabatina para criticar apoiadores do deputado. "Fica aí os bolsominions agressivos pensando bobagem como se estivessem em discussão pátria, família. Está em discussão é seu emprego. não seja otário", disse.

 

O candidato continua em São Paulo para agenda de campanha. Ele participa de mais uma sabatina na manhã de hoje na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em parceria com o Estadão. Depois estará no centro da capital paulista para uma panfletagem.

 

Nesta manhã, Marina Silva (Rede) participa da série de sabatinas do UOL. Amanhã está previsto um representante da chapa do PT, ainda em embate jurídico. Em seguida Guilherme Boulos (Psol) é sabatinado no dia 10, Álvaro Dias (Podemos) em 11 de setembro, Geraldo Alckmin (PSDB), 12, Cabo Daciolo (Patriota), 12, Henrique Meirelles (MDB), 13, e Jair Bolsonaro (PSL), 14. Todas as entrevistas são transmitidas na página do Facebook do UOL.

 

Isabel Filgueiras

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