Nas últimas 24 horas, #BolsonaroNoJornalNacional e "Discurso de Bolsonaro" foram os assuntos mais comentados no Twitter. A entrevista a William Bonner e Renata Vasconcellos rendeu momentos de embate que reverberaram forte na web. Num deles, Bolsonaro disse que "houve em BSB, o 9º Seminário LGBT Infantil, e se lançou um material para combater a homofobia, o chamado Kit Gay. Entre esse material estava um livro (Aparelho Sexual&Cia.;)". Bolsonaristas vibraram com seu posicionamento, "para proteger as crianças". Mas a @agencialupa mostrou que não existe o "Seminário LGBT infantil". Anualmente há um encontro conduzido pela Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT. Tema de 2012 foi "Infância e Sexualidade", contra a violência doméstica de crianças e adolescentes que não se adequam em gênero.

 

FAKE NEWS

No governo Dilma existia o projeto "Escola sem Homofobia", ao qual Bolsonaro (PSL) atribuiu o livro compunha o "Kit Gay", e que supostamente seria distribuído em escolas. No Twitter, editora e vários perfis mostraram e explicaram o conteúdo do livro (do suíço "Zep" e da francesa Hélène Bruller), publicado em 2007 (Cia. das Letras).

 

LIVRO no MEC?

"Guia de seis capítulos utiliza linguagem de quadrinhos e tom cômico para falar de sexualidade, amor e relacionamento ao público infanto-juvenil" (@RevistaPiaui). "Obra nunca foi comprada pelo MEC nem foi incluída no 'Escola sem Homofobia'" (@elpais_brasil). "Ministério da Educação já havia desmentido a informação em 2016" (@RevistaForum).

 

NA WEB, "LACROU"

"Seu salário de deputado (Bolsonaro), nós pagamos. O meu, na iniciativa privada, não sou obrigada a dizer. Mas o senhor saiba que não aceitaria receber menos que um homem na mesma função que eu." (Renata Vasconcellos, sobre a diferença dos salários entre homens e mulheres no Brasil).

 

ONU DE NOVO

"Discurso de Bolsonaro é perigoso", diz ONU, e replica nas redes sociais a revista "Isto É". No Twitter, perfis direitistas não aceitaram bem: "Primeiro a ONU manda soltar o ladrão e corrupto de nove dedos. Agora diz isso. Me desculpa, mas se você ainda dá alguma credibilidade à ONU, você é meio babaca." ou "Perigoso é um bandido no poder!", tuitaram.

 

APOIO NO CE

"Eu não voto no Ceará, mas se votasse, ia de Preto Zezé, deputado estadual". Vídeo de Caetano Veloso está nas redes sociais do candidato pelo PCdoB, e é das publicações de campanha que mais repercutiram. Ex-The Voice, Marcos Lessa, postou seu deputado estadual: Célio Studart (PV). A postagem em seu Instagram tem menos curtidas que o usual.