Pré-candidato do Psol ao Palácio da Abolição, Ailton Lopes afirmou ontem que a novidade desta eleição majoritária é que irá para o segundo turno. Conforme o bancário, a chapa Psol-PCB é a única realmente de esquerda no cenário local "sem fundamentalistas e golpistas".

 

Lopes terá candidatura lançada hoje, às 9 horas, na sede do partido, na Avenida do Imperador, em convenção partidária. Ele tem como vice a militante do PCB, Raquel Lima, ligada a movimentos de ocupação. Para o Senado, estarão na corrida o pastor, militante de direitos da infância e adolescência e do movimento negro, Jamieson Simões (Psol), e o operário da construção civil, Benedito Oliveira (PCB).

 

A sigla lançará também candidaturas proporcionais. Um dos diretores estaduais do Psol, Moésio Mota, disse que estão confirmadas 16 candidaturas ao Congresso e outras 33 à Assembleia Legislativa. Ele destacou os nomes da militante Adelita Monteiro à Câmara dos Deputados, além do advogado Edmilson Barbosa, de Tauá. Entre as candidaturas estaduais, Renato Roseno tentará reeleição. Outro nome que disputará vaga na Assembleia Legislativa é o operário da construção civil Nestor Bezerra.

 

Conforme Ailton Lopes, os nomes do partido "são filhos e filhas da classe trabalhadora". Segundo ele, entre as candidaturas há catadores, pescadores, professores, indígenas, pessoas com deficiência, LGBT's e membros de movimentos sindicais.

 

A convenção do Psol homenageará a ex-vereadora psolista Marielle Franco, que completaria 39 anos ontem. Também serão celebrados o centenário do ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, e os 50 anos do Maio de 68, data que marcou revolta estudantil e operária no Ocidente.