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Paulinho da Força chama Doria de mentiroso durante convenção

2018-07-23 01:30:00
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O ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo do Estado João Doria (PSDB) foi o alvo principal dos ataques dos candidatos a deputado e do governador Márcio França (PSB), candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, durante a Convenção Estadual do Solidariedade ontem, na capital paulista..


O ex-prefeito foi chamado de mentiroso pelo presidente nacional do Partido Solidariedade e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Paulinho, sem citar diretamente o nome do ex-prefeito, disse durante seu discurso que “vamos enfrentar uma pessoa que saiu de São Paulo, da Prefeitura depois de prometer cumprir todo o mandato”.


“Ele mentiu para a população mais pobre. Temos vídeo dele na (favela) Paraisópolis fazendo promessas à comunidade. Nunca mais voltou lá. Vamos distribuir este vídeo para todos vocês”, disse o deputado Paulinho da Força aos convidados que encheram o auditório que leva o seu nome no Palácio dos Trabalhadores.O alvo era o ex-prefeito tucano, João Doria.


O governador Márcio França seguiu a mesma linha de Paulinho, embora tenha sido menos pontiagudo nas palavras. “Nós que somos pais, ensinamos nossos filhos que não se deve mentir. Nós demos a oportunidade para que essa pessoa mudasse a cidade e ela não quis, desprezou”, disse o governador.


Márcio França voltou a falar que, se reeleito vai trabalhar para melhorar a qualidade da educação e da saúde e reiterou sua ideia de abolir o vestibular para estudantes da rede pública que tiverem boas notas para entrar nas universidades públicas.


O Solidariedade, partido político ligado à Força Sindical, faz parte do chamado centrão que deve fechar apoio ao pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin.


Márcio França concorrerá ao Palácio dos Bandeirantes contra o ex-prefeito da capital paulista, o tucano João Doria. O governador vive uma situação inusitada porque seu partido, o PSB, está inclinado a apoiar o pedetista Ciro Gomes na corrida presidencial.


Ele, como ex-vice governador de São Paulo, tende a apoiar Alckmin embora o tucano, por uma questão partidária, terá que professar apoio a João Dória e não deverá subir em seu palanque em São Paulo.


Paulinho da Força chegou a fazer balançar o movimento do centrão em apoio ao projeto presidencial de tucano, a partir de uma postagem de Geraldo Alckmin no twitter no qual ele afastava qualquer possibilidade de alterar pontos da reforma trabalhista que o governo Michel Temer conseguiu aprovar no Congresso. O fato gerou uma resposta do parlamentar e uma iniciativa posterior contemporizadora do ex-governador.


Paulinho da Força sugeriu que o Solidariedade poderia não aderir ao movimento do centrão, insatisfeito com o post de Alckmin, já que exige do futuro presidente uma solução que restabeleça o imposto sindical obrigatório, extinto na reforma de Temer. Ao saber da insatisfação do parlamentar, o pré-candidato tucano entrou em, contrato com ele e assegurou que vai propor uma compensação à perda de arrecadação das entidades sindicais.


João Doria, até o fechamento desta página, não havia respondido aos ataques na convenção do Solidariedade.

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