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Candidatos do PHS e do PR disputam segundo turno

2018-06-04 01:30:00
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A eleição suplementar no Tocantins realizada ontem terá segundo turno. Mauro Carlesse (PHS) vai disputar a cadeira de governador com Vicentinho (PR).


A eleição deste domingo ocorreu em razão da cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice, Cláudia Lélis (PV), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de 2014. A nova votação está marcada para o dia 24 de junho.


Mauro Carlesse obteve 30,3% dos votos do estado, enquanto Vicentinho (PR) ficou com 22,2%. Entre os demais candidatos, Carlos Amastha (PSB) alcançou 21,4%, Kátia Abreu (PDT) 15,6% e Márlon Reis (Rede), chegou a 9,9%.


Mauro Carlesse disputou o pleito representando uma coalizão formada pelo PHS, DEM, PRB, PP, PPS, PMN e PTC. Paranaense, fez carreira como empresário no ramo agropecuário no Tocantins. Em 2014, foi eleito deputado estadual pelo PTB.


Vicentinho representa chapa formada pelo PR, PPL, Pros, Solidariedade e PMB. Ele é senador pelo estado desde 2011. O político ficou em terceiro lugar nas eleições de 2010, mas assumiu uma cadeira na casa com a cassação de Marcelo Miranda (MDB) naquele pleito. Ele foi prefeito de Porto Nacional, deputado estadual, governador e deputado federal.


Por ser presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Carlesse assumiu o governo interino após a cassação de Marcelo Miranda (MDB). O político foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de abuso de poder econômico ao ter obtido empréstimo de R$ 1,5 milhão de seu irmão. Os recursos teriam sido repassados para campanha de forma não declarada, prática conhecida como “caixa 2”.


Miranda e sua vice, Cláudia Lélis, foram inocentados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em março, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 5 votos a 2, pela perda do mandato do então governador e de sua vice. Em outra votação, os ministros definiram que a vacância deveria ser imediata.


Além do Tocantins, outros 20 municípios em nove estados ( SP, CE, RJ, BA, RS, RO, MG, RN e GO) também realizaram eleições suplementares ontem. As eleições suplementares serão necessárias diante da cassação dos mandatos ou do indeferimento do registro de candidatura dos vencedores do último pleito, realizado em 2016.


De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 1,5 milhão de eleitores estavam aptos a votar. Os prefeitos e vices foram barrados por irregularidades nas campanhas, como abuso de poder econômico, condenação por improbidade, baseada na Lei da Ficha Limpa, e compra de votos.

Da Agência Brasil

Gabrielle Zaranza

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