Aprendendo a harmonizar (PARTE II)
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Aprendendo a harmonizar (PARTE II)

2018-09-14 01:30:00
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Já imaginaram a sensação gustativa de uma salada? É leve, suculenta e muitas vezes são acompanhadas com molhos ácidos de frutas ou agentes cítricos ou algum componente proteico: frutos do mar ou frango.

 

Cada componente podemos imaginar um tempo de sensação gustativa e textura? Um camarão, por exemplo, temos menos intensidade gustativa e textura que a carne de frango, assim, precisamos escolher vinhos com menos intensidade gustativa para acompanhar uma salada verde com frutos do mar que para acompanhar uma simples salada verde com uma proteína de ave. O vinho mais adequado para a primeira seria um Vinho Verde do Norte de Portugal, leve, acídulo e com sabores delicados e da segunda opção de salada um Sauvignon Blanc do Vale Lo Abarca do Chile, menos aromático e mais agudo, com caráter mais vegetal e maior sensação gustativa.

 

Ainda nas entradas, pensando na forma de confecção dos pratos, frituras ou cocção em ácidos pedem vinhos mais acídulos por razões diferentes, a untuosidade das frituras e a sensação de acidez de um ceviche por exemplo pedem vinhos que equilibrem e limpem o palato. Espumantes e brancos agudos de clima frio, como espumantes nacionais da região de Pinto Bandeira, com a composição base de Chardonnay ou vinhos de Chenin Blanc de Savenniéres, do vale do Loire.

 

Para finalizar propostas de vinhos brancos na harmonização, por que não ousar e pensar em um vinho branco para uma proteína vermelha como rosbife ou carpaccio bovino? Mas seguindo a mesma ideia devemos pensar em brancos com mais estrutura, corpo e intensidade gustativa. Vinhos brancos com passagem por barrica de carvalho são ideais. Um Chardonnay, do Napa Valley nos EUA, ou um grande branco do Douro em Portugal.

 

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