Neila Fontenele

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As distribuidoras de gasolina e diesel querem resolver o problema do armazenamento de combustível em Fortaleza. As companhias estão funcionando sem licença ambiental e aguardam as definições do governo para a operacionalização no Pecém.

Ontem, representantes de cinco empresas (Raízen, Ipiranga, Lubinor, SP e BR) estiveram reunidos na Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aeroportuário da OAB. A presidente da entidade, Rachel Philomeno, diz que as distribuidoras estão tentando audiência com o governador para resolver os impasses.

O Estado definiu a construção de um novo parque de tancagem para armazenamento do combustível. O empreendimento tem um prazo de seis anos para a sua instalação. O problema é o que será feito até o projeto ser finalizado: as licenças ambientais das empresas não podem ser renovadas e as companhias não têm como garantir a demanda crescente diante desta situação.

GASOLINA E DIESEL 1

RECURSOS PARA INVESTIMENTOS

 

Dinheiro para investimento parece que não é problema neste momento. Rachel Philomeno informa que as empresas possuem recursos para realizar projetos de manutenção e novas estruturas. O que falta é uma definição do que pode ser feito no momento.

GASOLINA E DIESEL 2

PROJETOS EM ESTADOS VIZINHOS

Enquanto se aguarda a implantação do parque de tancagem no Pecém, algumas empresas realizam investimentos em outros estados. Este é o caso da Raízen. A companhia anunciou a aplicação de R$ 200 milhões em uma nova base de distribuição de gasolina, diesel e querosene de aviação no polo industrial do Porto de Itaqui, no Maranhão.

JANEIRO

AUMENTO PONTUAL DA ARRECADAÇÃO

 

O secretário da Fazenda, Mauro Filho, diz que a arrecadação de janeiro melhorou em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi de 7%, mas a expectativa é de queda no primeiro quadrimestre.

GRANITO 1

NOVO PLAYER NA ZPE

Ontem, foi assinado contrato de venda de uma grande jazida de granito no Ceará para uma empresa do Sudeste. Os nomes e valores ainda não podem ser revelados, mas o presidente do Simagran (Sindicato das Empresas de Mármore e Granito), Carlos Rubens, adianta que se trata de um dos principais grupos do setor, que se instalará na ZPE Ceará até dezembro.

 

GRANITO 2

US$ 200 milhões em exportação

 

O segmento de granito é uma das grandes promessas para a ampliação das exportações. Em 2016, a atividade teve um crescimento de 33% no volume de mercadorias vendidas para o exterior, mas esse número pode ter um aumento muito maior. Carlos Rubens destaca que boa parte da produção local ainda sai pelo porto do Espírito Santo, mas que isso pode mudar com os novos investimentos em implantação no Ceará. Somente na ZPE, segundo ele, existem quatro companhias em fase de instalação.

GRANITO 3

FORTALEZA BRAZIL STONE

Com essas perspectivas, o Simagran tem investido todas as fichas na Fortaleza Brazil Stone. A feira está sendo divulgada no exterior e pode ser contratado um representante do congresso na China. O evento está marcado para o período entre primeiro e 3 de junho deste ano, no Centro de Eventos.

Também há um trabalho de preparação do mercado interno, havendo inclusive a identificação de patologias nas pedras. Até o final de fevereiro, arquitetos e construtores devem participar de seminário para falar sobre o assunto na Fiec.

“Quiçá a melhor definição para democracia seja esta: a forma de convivência social em que se maximiza a criatividade humana”

Celso Furtado (1920-2004), economista

 

RÁDIO

O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Atacado e Varejo”, com o jornalista Eliomar de Lima.

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