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Fundo negocia com famosa

2018-01-21 00:00:00
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Falta muito pouco para o fundo de private equity norte-americano Arlon bater o martelo junto com a Agrícola Famosa, com sede no Ceará, maior exportadora de melão e melancia do País e uma das maiores do mundo. As diligências já foram concluídas. A Famosa chega a ter 9 mil trabalhadores com carteira assinada nos períodos de safra e tem mais de 30 mil hectares.O sócio da Famosa, Luiz Roberto Barcelos, foi a São Paulo tratar do assunto, que não deverá envolver o controle do negócio. O fundo é o mesmo que no ano passado comprou 20% do capital da cearense CBL (dona da marca de laticínios Betânia) por R$ 100 milhões. Luiz Roberto é presidente da Abrafrutas, a Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas e Derivados. A propósito, os números do setor mostram que houve crescimento nas exportações de frutas em volume e em dólares. O melão seguiu em alta. Aumentou em 4% o volume exportado, com 233 toneladas em 2017. Em dólares, mais 9,5%, com US$ 162 milhões. Uvas tiveram 44,4% de alta no volume vendido para fora. (44 toneladas) e a maçã 80,9%, com 55 toneladas no ano passado. Todavia, o Ceará acabou murchando na pauta. Houve deslocamento da produção de melão para outros estados, como o Rio Grande do Norte. A razão foi hídrica. Ao tempo em que o vizinho avançou com as exportações, o Porto de Natal ultrapassou Pecém.


HOSPITAL DO ICM


Um hub de saúde no Porangabussu


Dia 30 de janeiro será um Dia D para um mega projeto em plena gestação, o Hub da Saúde no Porangabussu. A âncora do hub será o Hospital do ICM, projeto tocado com o apoio de um grupo de empresários-mecenas pelo médico Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Cabeto). Em linhas gerais, Fortaleza terá um distrito de inovação voltado para a saúde. Haverá duas áreas-chave (clusters): tecnologias médicas e ciências da vida. O Dia D é por conta de um marco político: o governador do Ceará, Camilo Santana, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, universidades, entidades outras da sociedade civil e empresas privadas vão assinar um pacto pelo projeto, já em andamento.


A meta é fazer da região um modelo de cidade inteligente nos próximos 12 anos. Na lista de ações que começam já este ano estão a operação do Hospital do ICM, a chegada de empresas que irão atuar no bairro e a recuperação da Lagoa do Porangabussu. Na lista de empresas parceiras, gigantes como a alemã Siemens, a Amazon e a Fundação Dom Cabral.


Cabeto diz que haverá um plano de moradia social, de recuperação das escolas públicas, implantação de escolas profissionalizantes, investimento em pesquisa via Funcap (do Governo do Ceará) e empresas privadas. “Virão pesquisadores de fora para trabalhar no bairro, como do ITA”. Em abril, o hospital já começa a operar parcialmente. E é lá que eles deverão ficar.


PORTO


Então é Natal...


O avanço do Porto de Natal sobre o Porto do Pecém está na casa dos 6% em volume movimentado. Mas não foi apenas pela seca mais grave no Ceará, que fez a produção de frutas migrar para solo potiguar. Em agosto, a Coluna mostrou que o corte no orçamento federal e a burocracia puseram em risco a exportação dos contêineres de frutas frescas pelo Pecém. Ademais, Natal tem fiscalização federal menos rigorosa e custo menor. Isto atrai.

LAZER


Como a gente se diverte


Você sabe o que é o lazer do fortalezense? De modo empírico, muitos dirão a praia. E é mesmo. Mas, atenção para o pódio. Pesquisa quantitativa realizada com base em uma amostra de 400 pessoas apontou que depois vêm “shopping” e “igreja”.


Quando questionados sobre lazer preferido, “shopping” atrai, sobretudo, as classes C e D. No entanto, nos resultados por lazer usufruído, shopping emerge em todas as classes de maneira equilibrada como forte opção de lazer. A coordenadora da pesquisa, Regina Pacis Timbó, diz que “Igreja” se destaca como segunda opção de lazer preferido para a classe socioeconômica D (13,5%). Mas, quando se veem os resultados de lazer usufruído, o percentual cresce para 16,8%. E o mercado da fé é sábio. Há opções para todas as classes sociais, não é mesmo? A Cuali Pesquisas e Sistemas ouviu 400 entrevistados em Fortaleza e Região Metropolitana. A margem de erro é de 4,8% para um intervalo de confiança de 95%.

BNB


“Sem inventar”


Está aprovada a nova programação do FNE, o fundo constitucional operado pelo Banco do Nordeste. R$ 30 bilhões. Destes, R$ 14 bilhões são para projetos de infraestrutura. O BNB, aliás, voltou a operar na semana passada com novas taxas. Uma fonte com crachá no Passaré disse: “a ideia é focar unicamente em aplicar o fundo.

Sem inventar”.


BNB


Hubine para dentro


Por invenção, entenda-se despender energia em projetos outros, como fizera a gestão passada. A Coluna apurou que o presidente Romildo Rolim definiu que o Projeto Hubine, um hub para startups, passa a ter foco no desenvolvimento de inovações para dentro do BNB. Em suma, menos startups e mais tecnologias para uso interno.

Um prédio para sediar o Hubine não haverá mais.

HORIZONTAIS


A SORRIR - “Do fracasso ao sucesso - cases de clínicas que transformaram seus negócios em seis meses” será o tema da apresentação de Alexandre Sita, diretor comercial da rede de clínicas odontológicas Sorridents, dia 23, no Seara Hotel. Tem duas unidades, mas quer mais. MERCADO IMOBILIÁRIO – O empresário Luciano Cavalcante é o convidado do programa Mercado Imobiliário, nesta segunda-feira, 15 horas, na rádio O POVO CBN. LC bate duro na falta de segurança jurídica em termos ambientais no Ceará. Ele sentiu na pele. 

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