Por Roberta Fontelles Philomeno

 

1 Nos Estados Unidos é muito comum os pacientes irem ao shopping fazer uma cirurgia a laser para corrigir a miopia, hipermetropia e astigmatismo. Por aqui, mesmo sem essa popularidade toda, a cirurgia refrativa, que corrige esses problemas visuais, vem se tornando uma escolha cada vez mais comum e considerada pelos médicos oftalmologistas um procedimento eficaz que utiliza equipamentos de alta tecnologia.

2 “A cirurgia refrativa é um procedimento oftalmológico, aprovado pelo Conselho Federal de Medicina, que visa corrigir as diferentes ametropias presentes no olho (miopia, hipermetropia e astigmatismo). Atualmente, existe o método mais seguro para a cirurgia refrativa que o Excimer Laser (técnicas PRK e Lasik)”, esclarece o oftalmologista Jorge Eldo (CRM 3639), cap da View Clinic – Clínica da Visão.

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3 Apesar de bons resultados, a expectativa dos pacientes com a realização da cirurgia, principalmente de corrigir o grau, digamos assim, e deixar de usar óculos de grau ou lentes de contato, muitas vezes, é exagerada fazendo com que fiquem decepcionados. Além disso, existem obstáculos e contraindicações à realização do procedimento.

4 Nem todas as pessoas podem fazer a refrativa. “O limite de grau, atualmente, não deve exceder aos 9 graus de miopia, 6 graus de hipermetropia e até 6 graus de astigmatismo”. Daí a importância da avaliação criteriosa pré-operatória do seu oftalmologista com o auxílio dos exames oftalmológicos específicos. “Temos já há alguns anos o auxílio do Pentacam e do Aberrometro. Aparelhos de exames que nos proporcionam maior segurança no procedimento”, comenta oftalmologista Jorge Eldo.

5 Outra limitante à realização da cirurgia refrativa é a idade do paciente. “Existe um consenso geral de que a idade mínima ideal é em torno dos 20 anos de idade, quando ocorre a estabilização do grau do paciente, podendo ocorrer um pouco antes ou depois”. E ficam ao critério do médico avaliar as doenças e os medicamentos que podem impossibilitar a realização da correção de grau.

ENTREVISTA

Cirurgião plástico Dalvo Neto (CRM 9100 / RQE 6913) esclarece as dúvidas sobre a lipoaspiração 3D ou lipo HD. A técnica ajuda a esculpir músculos super definidos. É que muitas pessoas seguem uma alimentação regrada e praticam exercícios, no entanto, a gordura localizada insiste em não ir embora, ficando por cima da musculatura conquistada com esforço.

O POVO – A lipo 3D é muito diferente da lipoaspiração tradicional?

DALVO NETO - Antigamente, utilizávamos uma a duas cânulas na lipoaspiração. A lipo era, digamos, mais braçal. Hoje, o procedimento está mais artístico e depende, além da perícia e formação, do talento do cirurgião plástico. Para termos uma ideia, na lipo 3D, utilizamos cerca de 12 cânulas especiais que trabalham a ‘gordura mais de cima’ (superficial).

OP – Quais as funções das cânulas?

DN - Com as cânulas, conseguimos desenhar os ventres musculares, os gominhos com a gordura, e, em determinadas regiões, eliminar toda a gordura possível, observando as normas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, causando depressões e um aspecto de “divisão” muscular.

OP – Existem limites para a realização da lipo 3D?

DN - Para realizar a lipo HD, um refinamento da modelagem corporal, o tônus da pele do paciente tem de ser muito bom, pele hidratada e a musculatura abdominal hipertrofiada e definida à palpação. O paciente deve estar no peso ideal ou próximo a ele.

OP – A recuperação é semelhante à lipo tradicional?

DN - A recuperação, para perfeito molde, é mais minuciosa e exige mais dedicação do paciente.

OP –– A lipo 3D só pode ser feita no abdômen?

DN - Não. O procedimento pode ser realizado em todas as regiões do corpo que haja acúmulo de gordura.

 

GALERIA

#selfie do cirurgião plástico Gabriel Cavalcante e Cássia Rocha, gestora Revistas O POVO Cariri, na inauguração do Espaço Laser, em Juazeiro do Norte

Médicos Daniel Diógenes e Lilian Serio brindam aniversário de dois anos da Clínica Fertibaby Ceará. Parabéns!!!

Dentista Daniele Dourado comemora 2.700 atendimentos odontológicos, do Centro de Odontologia do SecoviMed, em 2017. A previsão neste ano, segundo o presidente do Secovi, Sérgio Porto, é ampliar a cobertura do atendimento dos beneficiários do sindicato.