Max Walef acerta com o Dnipro-1, da Ucrânia; Fortaleza recebe cerca de R$ 500 mil

Após 13 anos, Max Walef se despediu do Fortaleza no início desta semana e seguiu para o futebol europeu, onde vestirá a camisa do Dnipro-1, da Ucrânia, com contrato de dois anos. Na negociação, o clube do Pici recebeu compensação financeira de 100 mil dólares (R$ 517 mil na cotação atual) pela liberação. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL Esporte e confirmada pelo Esportes O POVO.

Na último domingo, 24, cumpriu o último ato como jogador do Tricolor, quando ficou no banco de reservas no empate sem gols com o Santos, no Castelão, pela Série A. No dia seguinte, foi à sede do clube para recolher os pertences e se despedir de dirigentes, funcionários e companheiros de time. O arqueiro estava no Leão desde 2009, ainda nas categorias de base.

O elenco do Dnipro-1 contra com outros três brasileiros: o defensor Busanello, ex-Juventude, e os atacantes Bill, revelado pelo Flamengo, e Felipe Pires, com quem Max trabalhou no Fortaleza em 2019.

A maior sequência de Max Walef como titular do time do Pici ocorreu justamente na atual temporada, quando entrou em campo por Campeonato Cearense, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Libertadores e Série A, totalizando 23 partidas.

Depois de ser acometido por uma conjuntivite, perdeu espaço para Marcelo Boeck e, na sequência, Fernando Miguel. Para repor a saída, o Fortaleza anunciou a contratação de Luan Polli, ex-Atlético-GO, na manhã desta sexta-feira, 29. O técnico Juan Pablo Vojvoda ainda conta com o jovem Kennedy, oriundo da base.

A janela de transferências da Ucrânia abriu no dia 1º de julho e se encerrará em 22 de setembro. O país do leste Europeu vive uma situação de tensão, por estar em guerra com a Rússia. Desde fevereiro, quando tropas russas invadiram territórios da Ucrânia, jogadores brasileiros que atuavam por lá retornaram ao Brasil. Mesmo sem sinal de cessar-fogo, o Campeonato Ucraniano será iniciado em 23 de agosto.

Colaborou Brenno Rebouças

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