Vojvoda explica escalação do Fortaleza em Clássico-Rei e vê melhora no segundo tempo

Técnico do Leão justifica opção por Bruno Melo e Luiz Henrique, analisa equilíbrio do confronto após 1 a 1 e confia em melhora do gramado do Castelão

Em entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Ceará, nesta quarta-feira, 2, na Arena Castelão, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o técnico Juan Pablo Vojvoda explicou a escalação do Fortaleza para o confronto, enxergou melhora da equipe na segunda etapa e falou sobre o gramado do estádio, que gerou polêmica no intervalo.

Sem os zagueiros Marcelo Benevenuto, que já disputou o torneio pelo Botafogo-RJ, e Juan Quintero, lesionado, o treinador argentino deixou Wanderson no banco de reservas optou por dois laterais para formarem o trio defensivo com Titi: Tinga e Bruno Melo. O lado esquerdo, então, foi ocupado pelo meia Luiz Henrique.

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"Não podíamos contar hoje com Marcelo (Benevenuto), então tínhamos que contar com outro zagueiro e eu optei e decidi por Bruno Melo. Luiz Henrique, creio que poderia dar variações e versatilidade pelo lado esquerdo, tanto por fora quanto por dentro. São decisões que assumo", justificou.

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No duelo em si, o Alvinegro saiu na frente nos primeiros minutos, com gol de Cléber. O Tricolor teve dificuldade para furar o bloqueio no primeiro tempo e criou poucas oportunidades. Na segunda etapa, a equipe do Pici adotou nova postura, ganhou reforço das substituições e chegou ao empate com Wellington Paulista.

"Um jogo, em resumo, muito disputado, mais no primeiro tempo. Creio que, no primeiro tempo, não houve ritmo de jogo. No segundo tempo, gostei da dinâmica, do funcionamento, se via um Fortaleza que queria ganhar o jogo. Logicamente, o rival tinha espaços para poder aproveitar através de transições ofensivas, mas creio que o Fortaleza fez, principalmente, um bom segundo tempo", avaliou.

"No primeiro tempo, não tivemos ritmo de jogo, volto a repetir. No segundo tempo, o Fortaleza teve a posse de bola. É muito difícil, contra um rival bem fechado, encontrar os espaços para gerar situações de gol. Creio que o Fortaleza teve a mobilidade e a versatilidade para poder ter a posse de bola e, dessa maneira, chegar ao empate", pontuou o comandante.

Vojvoda também se manifestou sobre a condição do gramado do Castelão, que passou por reforma na última semana de maio. No intervalo do clássico, o goleiro do Leão, Felipe Alves, arrancou parte do campo para reclamar e revoltou o presidente do Vovô, Robinson de Castro. A placa foi recolocada antes do reinício do duelo.

"O estado do gramado não é o melhor, mas confio que vai melhorar. O pessoal que trabalha no gramado vai fazer os esforços necessários para que o gramado do Castelão esteja como deve estar. É um estádio muito bonito, então se deve ter um gramado bonito, em correspondência com o estádio", afirmou o treinador.

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