Clássico-Rei dos "gringos": Fortaleza e Ceará somam 13 jogadores estrangeiros

Principal produto do futebol cearense, o Clássico-Rei ganhou um ingrediente internacional com a presença de mais de uma dezena de estrangeiros. No duelo do próximo domingo, 13, entre Fortaleza e Ceará, às 20h30min, pela 13ª rodada da Série A, o gramado do Castelão pode ter até 13 jogadores "gringos" em ação.

Destes, apenas um não nasceu na América do Sul: o lateral-direito português Rafael Ramos, do Vovô. O time de Porangabuçu ainda conta com o meia argentino Lucas Mugni e o atacante paraguaio Galeano. O também argentino Alejandro Martínez segue sob contrato, mas não faz parte dos planos e não está integrado ao elenco de Léo Condé.

Já o Tricolor, comandado pelo argentino Juan Pablo Vojvoda — que também tem auxiliares "hermanos" —, tem dez atletas estrangeiros no grupo. São sete nascidos na Argentina, um no Chile, um na Venezuela e outro no Paraguai.

Dois deles ainda não têm presença garantida no Clássico-Rei: recém-contratados, os atacantes Jose Herrera e Adam Bareiro aguardam, nesta sexta-feira, 11, regularização no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para estarem aptos para o confronto. Se não forem registrados, não poderão ser utilizados contra o Ceará.

Ainda assim, o Fortaleza conta com Brítez, Mancuso, Kuscevic, Gastón Ávila, Pochettino, Martínez, Lucero e Kervin Andrade como "gringos". O venezuelano não tem sido acionado por Vojvoda há cerca de dois meses e Gastón não é tão utilizado, mas os outros seis são frequentemente aproveitados.

Para iniciar a partida de domingo, Mugni e Galeano devem ser escolhidos por Léo Condé, enquanto Brítez, Kuscevic, Pochettino e Martínez devem aparecer nos 11 iniciais de Vojvoda.

Estrangeiros com mais Clássicos-Rei disputados

Do lado do Fortaleza, o "hermano" que mais vezes enfrentou o Ceará foi Juan Martín Lucero. O camisa 9 argentino encarou o Alvinegro em 12 ocasiões e fez quatro gols, mas só saiu com a vitória uma vez — foram seis derrotas e cinco empates. Pochettino, com 11 jogos, e Brítez, com nove, aparecem logo na sequência.

Já pelo Ceará, Mugni enfrentou o Tricolor em seis partidas, com um gol marcado, três triunfos e três empates. O paraguaio Galeano disputou os três Clássicos-Rei de 2025, obtendo duas vitórias e uma igualdade. Já Rafael Ramos ainda não enfrentou em pelo pelo Vovô diante do arquirrival.

Os estrangeiros do Clássico-Rei:

• Argentina (8): Mugni (Ceará), Mancuso (Fortaleza), Brítez (Fortaleza), Gastón Ávila (Fortaleza), Pochettino (Fortaleza), Martínez (Fortaleza), Lucero (Fortaleza), Jose Herrera (Fortaleza)
• Paraguai (2): Galeano (Ceará) e Adam Bareiro (Fortaleza)
• Chile (1): Kuscevic (Fortaleza)
• Venezuela (1): Kervin Andrade (Fortaleza)
• Português (1): Rafael Ramos (Ceará)