Os desafios que Francisco Diá terá à frente de um Ferroviário em crise

Com problemas dentro e fora de campo, o Ferroviário anunciou, nessa segunda-feira, 4, o retorno de Francisco Diá como treinador. O novo técnico terá uma série de desafios a cumprir com pouco tempo restante de temporada, já que a primeira fase da Série C entra nas últimas seis rodadas.

Diá chega em um momento conturbado no Tubarão da Barra, o clube vem de seis derrotas seguidas e, na última rodada, entrou na zona de rebaixamento da Terceirona. Como se não bastassem os problemas dentro das quatro linhas, o clube também passou pela renúncia de Newton Filho como presidente nesse período, passando o bastão para o vice Francisco Barros Machado Neto.

O retorno de Francisco Diá ocorre 10 meses depois de ter sido demitido do próprio Ferroviário. Na ocasião, o clube estava há sete jogos sem vencer, com seis empates e uma derrota, que acabaram prejudicando a classificação do clube coral para a fase seguinte da terceira divisão.

No entanto, apesar dessa sequência ruim, Diá tem bons números à frente do Ferrão. Em 39 jogos, teve 20 vitorias, 14 empates e apenas cinco derrotas, além de ter conquistado os títulos da Taça Fares Lopes em 2020, que classificou o Peixe para a Copa do Brasil, e o primeiro turno do Campeonato Cearense.

Hoje, a briga do Ferroviário passou a ser contra o rebaixamento. São apenas 12 pontos conquistados em 13 rodadas, além da pressão sofrida por conta dos resultados negativos.

Para tentar reverter a crise, o Tubarão da Barra vai mandar o jogo do próximo sábado, 9, contra a Aparecidense-GO, na Vila Olímpica Elzir Cabral, onde conquistou duas vitórias nos dois jogos que disputou no ano pelo certame nacional. O jogo está marcado para às 15 horas.

O novo treinador chegou à Fortaleza nessa terça-feira, 5, e já se apresentou na Barra do Ceará, onde teve conversa com a diretoria e o elenco e já comandou a primeira atividade com a equipe coral.

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