CEO de futebol do Ceará considera permanência de Condé como "lógica e esperada"
Em entrevista exclusiva ao Esportes O POVO, Haroldo Martins abordou o momento do clube e as projeções para 2026
Em participação no programa Esportes O POVO, na manhã desta sexta-feira, 14, o CEO de futebol do Ceará, Haroldo Martins, comentou sobre a possível permanência do técnico Léo Condé para 2026. O treinador chegou ao clube em junho de 2024 e conduziu o Alvinegro ao retorno à Série A. Seu contrato se encerra no fim desta temporada.
Haroldo reforçou que, no momento, o foco do clube é confirmar matematicamente a permanência na elite do futebol brasileiro. Por isso, ainda não há negociações formais de renovação. Ainda assim, internamente prevalece a intenção de manter o treinador.
“Leo encaixou perfeitamente no Ceará, o estilo de trabalho dele principalmente. Temos um acesso, uma campanha estável na Série A. É um cenário perfeito para que ele continue. Ele é um treinador em crescimento na carreira e o Ceará também é um clube em crescimento, então esperamos que essa seja uma sinergia boa para todos. A manutenção dele é uma coisa lógica esperada. Esperamos que aconteça”, disse.
Além do desejo de renovar com Condé, o clube também pretende trabalhar pela aquisição definitiva de atletas que estão emprestados, sendo os principais nomes Galeano, Fabiano e Matheus Bahia, avaliados como peças importantes na formação do atual elenco.
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Planejamento e cenários para 2026
Haroldo destacou que o planejamento do Ceará para a próxima temporada avança conforme os cenários possíveis. O clube trabalha em duas possibilidades (permanência e rebaixamento) enquanto aguarda a confirmação matemática na Série A.
“Falta uma confirmação matemática da nossa permanência na Série A. Depois disso, teremos jogos difíceis. Mas dentro desse cenário, estamos moldando a formatação do nosso elenco para o ano que vem”, afirmou.
O dirigente alvinegro comentou ainda a situação financeira do clube. Segundo ele, o Vovô vive um momento econômico estável, mas ainda carrega dívidas acumuladas nos últimos anos, resultado do rebaixamento e de gestões anteriores. Em 2024, aliás, o Ceará chegou a sofrer três punições da Fifa —transferbans — devido a pendências de pagamento.
“Para este ano estamos bem, mas o Ceará ainda vem lidando com passivos de anos anteriores e carregando sequelas do rebaixamento e coisas dos anos de 2022, 2023 e 2024, mas o presidente [João Paulo Silva] vem lidando bem com essas questões. Acreditamos que se houver uma permanência na Série A, o Ceará vai ter gradativamente a possibilidade de aumento de investimentos”, concluiu.
Confira a entrevista na íntegra: