Vina de volta ao Ceará: saiba como foram as últimas temporadas do meia

Vina de volta ao Ceará: saiba como foram as últimas temporadas do meia

Após a passagem pelo Ceará, o meia passou somente pelo Grêmio no futebol Brasileiro e foi para o futebol árabe, onde jogou na primeira e na segunda divisão

A novela acabou fora de campo, mas terá um replay dentro dele, como brincou o Ceará no anúncio do meia Vina, que teve seu retorno oficializado ao Alvinegro na tarde desta quinta-feira, 31, e desembarca em Fortaleza pela noite do mesmo dia. A memória — também afetiva — do torcedor costuma lembrar somente de sua passagem vestindo preto e branco. Contudo, após sair do Ceará, no início de 2023, o meia passou pelo Grêmio, no futebol brasileiro; e na Arábia Saudita, onde jogou na primeira e na segunda divisão.

Quando deixou o Alvinegro, Vina tinha 46 gols e 30 assistências em 168 partidas, além do protagonismo na Copa do Nordeste de 2020, mas também o peso do rebaixamento de 2022. Em 2023, ainda entrou em campo três vezes pelo clube, mas foi emprestado ao Grêmio na sequência, onde fez quatro gols e deu uma assistência em 28 jogos.

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Depois, foi negociado por R$ 5,7 milhões (R$ 4 milhões na fatia para o Ceará) para o Al-Hazm, da Arábia Saudita, onde jogou a divisão de elite do país e teve boa minutagem na temporada de 2022/2023. Contudo, marcou apenas dois gols em 22 jogos e não se firmou na equipe. Por isso, acabou emprestado ao Al-Jubail, também saudita, mas que disputa a segunda divisão.

Na segundona da Arábia, Vina encontrou um nível competitivo inferior ao que se acostumou a disputar. Por isso, o parâmetro é complexo. Foram oito gols em 19 jogos, jogando em boa parte como um falso nove. Recuperou a boa cobrança de bola parada, por exemplo, mas encontrará uma intensidade diferente em seu retorno ao Ceará — bem mais alta, e precisará se readaptar.

Nas outras equipes, não jogou somente como meia, como costumava fazer no Ceará e teve seu maior destaque. Atuou como camisa 9 no Grêmio e como falso nove em parte da passagem no futebol árabe. Em seu retorno, encontra um Ceará encaixado com Léo Condé, em que terá que lutar pela titularidade.

Como encaixar Vina no esquema de Léo Condé

O meio-campista chega para competir por espaço em um time encaixado e não pode frear a evolução do Alvinegro sob o comando de Léo Condé, que pode — ou não — ajustar o time para o seu encaixe. O retorno vai exigir entrega na parte física e flexibilidade para ser introduzido nas ideias de jogo.

O técnico, conhecido por priorizar estabilidade e promover poucas mudanças, estrutura sua equipe num 4-3-3 de base fixa. Fez isso na campanha do acesso à Série A, em 2024, e segue com os ideais na surpreendente campanha na elite nacional. Os nomes se repetem na linha defensiva e no ataque. Pedro Raul, Galeano e o trio de meio formado por Sobral, Dieguinho e Mugni. Entre outros.

Este último, aliás, vem em queda de rendimento e pode abrir uma brecha para Vina, que tende a ser testado como meia-avançado, mais centralizado, atrás do atacante, papel que exerceu com brilho no passado.

Outra possibilidade tática seria o posicionamento como um atacante mais móvel, atuando solto, podendo cair pelos lados com liberdade de articulação, ou até como falso 9, função que chegou a fazer no próprio Ceará e na qual não rendeu o esperado. Essa última hipótese, no entanto, é remota, já que Pedro Raul tem status de titular incontestável e figura como um dos pilares do elenco alvinegro.

O sucesso da reintegração vai depender, antes de tudo, da disposição do atleta, não só em estar no clube, como mostrou, mas de estar em campo. Após passagens apagadas pelo Grêmio e pelo futebol da Arábia Saudita, Vina vai precisar demonstrar intensidade, foco e vontade.

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