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Atacantes do Ceará não marcam há um mês, e Guto vê "falta de detalhe"

Após gol de Rafael Sobis em Clássico-Rei, atacantes do Vovô passam em branco, mas treinador valoriza produção do setor ofensivo
15:04 | Out. 29, 2020
Autor Afonso Ribeiro
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Afonso Ribeiro Repórter de Esportes
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Tipo Notícia

Enquanto Vina vive o melhor momento da carreira, com 14 gols marcados no ano, os atacantes do Ceará amargam jejum há um mês. Desde o dia 30 de setembro, nenhum jogador da posição balança as redes, mas a situação não preocupa o técnico Guto Ferreira, que valoriza as oportunidades criadas e diz que a bola voltará a entrar com ajuste de "detalhe".

O último atacante de ofício do Vovô a marcar foi Rafael Sobis, na derrota por 2 a 1 para o Fortaleza, no primeiro jogo da final do Campeonato Cearense. Depois disso, tanto o camisa 11 quanto Cléber passaram em branco na função de homem referência. Saulo Mineiro estreou e Rodrigão voltou a atuar, mas a dupla não marcou.

A seca de gols atinge os extremos também. Nomes como Leo Chu, Matheus Gonçalves, Leandro Carvalho, Jacaré e Rick também sofrem com o jejum. Apenas o meio-campista Fernando Sobral, que atua como ponta direita, fez gol nesse período, na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, pela Série A.

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Além do artilheiro Vina, o Alvinegro vive a expectativa de que o atacante Felipe Vizeu, emprestado pela Udinese, da Itália, possa virar uma fonte de gols na sequência da temporada. O treinador alvinegro, porém, não credita o jejum à falta de centroavante e diz que a equipe constrói boas chances.

"Eu só vou perguntar se o Ceará não conseguiu criar nenhuma situação, se não houve finalização de dentro da área, se a bola atravessou demais a área sem alguém presente, se não houve volume de jogo ofensivo de nível? Se isso aconteceu, essa peça de centroavante não faltou. 'Ah, mas faltou um detalhe', sim, faltou o detalhe. O detalhe não é de característica, é de execução, de lance, de momento. O problema não é a característica do jogador, e sim o desenvolvimento do jogo. De repente, a gente poderia ter um jogador de ofício ali, e a equipe ficaria muito mais engessada, travada, e não conseguiria nem ter os lances que teve. Isso é muito relativo. Não é a característica do jogador que define, e sim a movimentação, o que ele consegue reproduzir dentro do jogo", ponderou Guto Ferreira, em entrevista coletiva após o empate sem gols com o Santos, na última quarta-feira, 28.

Depois do duelo alvinegro pela Copa do Brasil, o Ceará volta a campo diante do Botafogo, no próximo sábado, 31, às 17 horas, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe cearense ocupa a 10ª posição, com 22 pontos.

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