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Richardson diz ter sido difícil deixar o Ceará e sente saudade da torcida: "foi um marco"

Em três anos vestindo (2016-2018) a camisa alvinegra, o volante fez quase 150 jogos, marcou sete gols e ganhou status de ídolo no Porangabuçu
16:19 | Mai. 20, 2020
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia

Bicampeonato estadual, acesso para a Série A do Brasileiro em 2017 e campanha exitosa de manutenção na elite do futebol nacional em 2018. A passagem vitoriosa de Richardson pelo Ceará Sporting Club deixou conquistas para o clube e saudade na torcida. Em três anos vestindo (2016-2018) a camisa alvinegra, o volante fez quase 150 jogos, marcou sete gols e ganhou status de ídolo no Porangabuçu.

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A despedida do Ceará aconteceu no início de 2019, surpreendendo a torcida na época. A saída não estava nos planos nem do jogador que se preparava para ter o primeiro filho. Richardson e a esposa procuravam um apartamento maior em Fortaleza justamente para receber o primogênito.

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Entretanto, surgiu a proposta do Kashiwa Reysol, do Japão, quando o volante estava prestes a assinar a renovação com o Ceará. O sonho de atuar fora do Brasil e a busca pela estabilidade financeira pesaram na escolha. Mas se despedir do clube que aprendeu a amar para se aventurar do outro lado do mundo não foi uma escolha fácil.

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"Foi difícil tomar a decisão. Minha esposa estava grávida de sete meses e meio. No final de 2019, lembro que tive a conversa com ela quando chegou a proposta. A gente se programou para ter nosso filho aí (em Fortaleza), mas surgiu a oportunidade de vir ao Japão exatamente na época", contou Richardson em entrevista exclusiva ao Futebol do Povo, nesta quarta-feira, 20. (Veja completa abaixo).

A temporada de 2019 foi a primeira de Richardson distante do clube do Porangabuçu após três anos. O volante se adaptou rapidamente no Japão, é titular do Kashiwa Reysol e foi campeão da segunda divisão do futebol japonês, carimbando o acesso para a elite com título. Apesar do sucesso no exterior, ele sente falta do carinho da torcida alvinegro. Até mesmo das cobranças.

"Com certeza, foi a melhor fase da minha carreira até o momento. Estou em um momento bom aqui também. O Ceará tem um peso muito grande na minha vida, no profissional e pessoal. Foi um marco. Eu planejava meu filho para nascer aí pelo carinho que tenho. Toda a torcida me acolheu, não sou eu, mas minha família", comentou.

O volante relembrou ainda o início da trajetória no Ceará, quando chegou sem tanto crédito vindo do Confiança-SE. "Cheguei sob desconfiança. Não tinha um renome nacional. Minha estreia não oficial foi contra o Flamengo na Taça Asa Branca. Fiquei no banco, mudou o time no segundo tempo e joguei 45 minutos."

A primeira apresentação pelo Vovô causou boa impressão. O jogador foi ganhando confiança aos poucos até ganhar a chance como titular. "Quando você chega sem renome, vai conquistando o espaço no dia a dia. É a oportunidade da minha carreira. Pensei: 'se eu entrar, nunca mais ninguém vai me tirar'. E deu certo."

No Kashiwa Reysol, Richardson fez 38 jogos e um gol na sua primeira temporada no clube. Em 2020, o atleta só entrou  em campo uma vez devido à paralisação do esporte no país em meio à pandemia do coronavírus.

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