Leandro Carvalho confia em autoridades para volta do futebol e fala em sacrifícios sobre redução
Jogador se posicionou sobre questões como a volta do esporte e a redução salarial para atletas, em entrevista ao Esportes O POVO
Em Belém-PA com a família desde abril, Leandro Carvalho seguiu as recomendações de isolamento social, manteve os treinos diários e acompanhou as movimentações sobre o futuro do futebol brasileiro. Atacante do Ceará, o jogador se posicionou sobre questões como a volta do esporte, que chegou a ser especulada para maio, e a redução salarial para atletas, em entrevista ao Esportes O POVO.
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Por enquanto, as incertezas sobre o retorno do calendário do futebol no País seguem. Com a possibilidade de volta aos treinos, o Ceará se preparou para retomar as atividades com segurança, comprando kits de detecção para coronavírus e criando um protocolo médico. Entretanto, o clube só colocará em prática, caso haja liberação por parte do Governo do Estado. O decreto de isolamento social é válido até o dia 5 de maio.
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AssineEm meio ao cenário de dúvidas e o fim das férias coletivas dos jogadores durante o mês de abril, o atacante alvinegro retorna à Capital cearense neste domingo, 3. Independente de quando, o atleta confia nas autoridades para a retomada com segurança do futebol.
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"A gente tem que seguir as recomendações médicas de quem entende do assunto. Acho que o que todo mundo não quer é ver sua família doente. Com certeza, as autoridades competentes junto aos dirigentes vão saber escolher o melhor para todos com responsabilidade", afirmou.
Depois de acordo nos meses de março e abril, o Ceará acertou nova negociação com os jogadores para redução salarial de 25% em maio. Todos vão ser incluídos na Medida Provisória 936, que permite a redução salarial, assim como da jornada de trabalho (no mesmo percentual). Sem data estabelecida para retorno dos treino e, principalmente de jogos, os atletas terminaram o período de férias e estão aguardando o retorno das atividades.
Para Leandro, os ajustes têm sido necessários para o momento de crise sanitária e econômica. "Todo mundo está fazendo sacrifícios nessa crise, e com o jogador não poderia ser diferente", comentou.
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