Assessor de arbitragem da CBF avalia lances polêmicos do Clássico-Rei e elogia árbitro
Mesmo com decisões difíceis em pênalti e expulsão, o árbitro não perdeu controle do Clássico-Rei no duelo de ida das finais do Cearense
No jogo de ida da grande final do Campeonato Cearense 2025, o Ceará conquistou a vantagem para o jogo de volta após vencer o Fortaleza, por 1 a 0, com gol de Fernando Sobral. Na partida dois lances testaram a arbitragem do duelo, comandada por Rodrigo José Pereira: no tento alvinegro, o pênalti sofrido por Galeano. Na reta final, a expulsão do volante Pol Fernández. Além disso, o controle dos ânimos dos atletas em campo e a aplicação de cartões amarelos.
Ao Esportes O POVO, o assessor de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Almeida Filho, elogiou a condução do árbitro no confronto decisivo inicial entre alvinegros e tricolores, e concordou com as decisões tomadas. Segundo a análise do profissional, a carga de Ávila no momento do pênalti foi nas costas de Galeano, e a expulsão de Pol Fernández configurou conduta violenta.
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No lance do pênalti, Pedro Raul recebeu a bola e fez o pivô, sofrendo um contato de David Luiz e deixando a bola sobrar para seu companheiro. Galeano levou para a perna esquerda e viu Gastón Ávila chegar atrasado. Rodrigo Pereira foi incisivo na marcação em campo, aguardou a avaliação do VAR para confirmar o não impedimento – em lance milimétrico – e, em quatro minutos gerais, confirmou a marcação.
No momento da cobrança, não identificou invasão ou qualquer irregularidade. Antes da batida, também teve que controlar um princípio e confusão. Distribuiu um amarelo e não deixou o mometo se prolongar. Segundo Almeida Filho, foi "um pênalti correto, uma carga por trás sem disputa lateral. Não foi ombro a ombro".
Na expulsão, o árbitro identificou, em campo, um soco de Pol Fernández em Fernando Sobral. Próximo ao lance, aplicou cartão vermelho direto. Almeida Filho analisou como "expulsão por conduta violenta, na qual não havia mais disputa por bola, configurando uma expulsão correta".
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O assessor aproveitou ainda para definir a condução de Rodrigo José Pereira como muito boa, elogiando a condução do responsável pelo apito na final. O árbitro conseguiu acalmar os ânimos quando necessário, sem deixar as confusões esquentarem.
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